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Por Redação O Sul | 25 de janeiro de 2018
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) avançou em seis das sete capitais pesquisadas na terceira semana de janeiro, entre elas Porto Alegre, de acordo com dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) na quarta-feira (24).
Na Capital gaúcha, a inflação para o consumidor registrou variação de 1,04%. O resultado foi 0,30 ponto percentual superior ao divulgado na segunda semana deste mês. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos alimentação e educação, leitura e recreação, cujas taxas passaram de -0,02% para 0,93% e de -0,34% para 0,44%, respectivamente.
O IPC-S também subiu em Salvador (-0,13% para 0,02%), Belo Horizonte (0,28% para 0,40%), Recife (0,37% para 0,44%), Rio de Janeiro (0,65% para 0 71%) e São Paulo (0,58% para 0 70%). A única capital que registrou queda no índice foi Brasília, de 0,14% para 0,08%, conforme a FGV.
Confiança do consumidor
O ICC (Índice de Confiança do Consumidor), divulgado nesta quinta-feira (25) pela FGV, avançou em janeiro pelo sexto mês consecutivo. Com a variação de 0,4 ponto, para 88,8 pontos, o índice atingiu o maior nível desde outubro de 2014 (91,3), ficando 9,5 pontos acima de janeiro do ano passado.
“A confiança dos consumidores continuou avançando mas desacelerou um pouco em janeiro, influenciada por uma divergência de opiniões sobre o cenário econômico para os próximos meses. Embora a percepção sobre a situação financeira das famílias siga melhorando lentamente e a expectativa de inflação continue em queda os consumidores continuam cautelosos em relação às compras de alto valor”, afirmou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.
Em janeiro, os consumidores melhoraram suas avaliações sobre a situação atual e acomodaram suas expectativas em relação aos próximos meses. O ISA (Índice de Situação Atual) subiu 1,8 pontos, para 76,6 pontos, mantendo a trajetória de alta pelo sexto mês consecutivo, atingindo o maior nível desde maio de 2015 (77 pontos). O IE (Índice de Expectativas) variou -0,6 ponto percentual, para 97,6 pontos, interrompendo a sequência de quatro altas consecutivas observada nos meses anteriores.
Entre os quesitos que integram o ICC, a percepção dos consumidores em relação à situação econômica atual foi o que mais contribuiu para a evolução positiva em janeiro. O indicador que mede o grau de satisfação com a economia no momento avançou 2,3 pontos para 85 pontos e atingiu o nível mais alto desde janeiro de 2015 (85,8). Já o indicador das perspectivas para a situação econômica nos seis meses seguintes recuou 1,1 ponto, para 115,7 pontos, após atingir o maior nível da série em dezembro de 2017 (116,8).