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Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2018
Doze dos 15 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registraram alta na produção industrial em 2017, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (08). O resultado do ano passado, em termos de abrangência do avanço nas regiões, é o melhor desde 2010, quando todos os 14 locais pesquisados (Mato Grosso foi incluído somente em 2013) tiveram alta. Naquele ano, a produção industrial registrou crescimento de 10,2%.
Em 2016, 14 locais ficaram no negativo e somente um registrou aumento na atividade, com queda de 6,4% no índice nacional. Os 12 locais com alta em 2017 foram: Pará (10,1%), Santa Catarina (4,5%), Paraná (4,4%), Rio de Janeiro (4,2%), Mato Grosso (3,9%), Amazonas (3,7%), Goiás (3,7%), São Paulo (3,4%), Ceará (2,2%), Espírito Santo (1,7%), Minas Gerais (1,5%) e Rio Grande do Sul (0,1%). Os três locais com queda foram: Bahia (-1,7%), Região Nordeste (-0,5%) e Pernambuco (-0,9%).
Considerando o conjunto do País, a indústria brasileira fechou 2017 em alta de 2,5% – melhor resultado desde 2010, quando a produção industrial havia avançado 10,2%. Em dezembro, o setor registrou alta de 2,8% em relação a novembro – a maior desde junho de 2013, quando chegou a 3,5%.
No conjunto do País, o resultado foi puxado pelo segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 17,2%. No setor automotivo, a expansão foi puxada pela exportação recorde de 762 mil veículos e por aquisições de empresas e taxistas no mercado interno.
Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, um dos motivos do resultado positivo na maioria das regiões também foi o aumento na fabricação de veículos automotivos. “Essa atividade cresceu em todos os locais em que é investigada. É o principal destaque do Brasil no ano e também regionalmente”, disse.
Comparações mensal e interanual
Na comparação de novembro com dezembro, oito dos 14 locais pesquisados tiveram taxas positivas no período, na série com ajuste sazonal. Os maiores avanços aconteceram no Rio Grande do Sul (6,8%) e no Amazonas (6,2%). Ceará (4,9%), São Paulo (3%), Santa Catarina (1,6%), Paraná (1,6%), Rio de Janeiro (1,0%) e Minas Gerais (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos.
Por outro lado, Goiás (-2,7%) teve a maior queda no mês. As demais taxas negativas foram verificadas no Pará (-1,8%), Pernambuco (-1,8%), Espírito Santo (-1,7%), Bahia (-1,5%) e Região Nordeste (-0,2%).
Na comparação com dezembro de 2016, as taxas positivas foram registradas em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para Amazonas (10,9%) e São Paulo (10,1%). Rio de Janeiro (7,2%), Pará (6,1%) e Mato Grosso (5,8%) também cresceram mais do que a média nacional (4,3%), enquanto Goiás (4,0%), Santa Catarina (3,9%) e Rio Grande do Sul (0,3%) completaram o conjunto de locais com alta no mês.
Por outro lado, Espírito Santo (-5,1%) teve a maior queda. Os demais resultados negativos aconteceram em Pernambuco (-2,5%), Região Nordeste (-2,3%), Bahia (-1,8%), Minas Gerais (-1,5%), Paraná (-0,5%) e Ceará (-0,1%).