Sexta-feira, 14 de março de 2025
Por Redação O Sul | 15 de março de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governador José Ivo Sartori (MDB) evitou confirmar ontem na palestra realizada na Federasul se irá concorrer à reeleição. Fez isso para não prejudicar uma série de negociações que estão em andamento, como o caso da adesão aos RRF (Regime de Recuperação Fiscal), e que dependem de algumas negociações políticas. O tom do balanço preliminar da gestão e a forma como apresentou a projeção do que ainda será feito até o final deste governo sinalizam, porém, que o governador se encaminha para a candidatura à reeleição.
O próximo governo com ou sem a adesão ao RRF
Num ponto, o governador tem razão: será extremamente ao futuro governo, gerir o Estado sem que se faça agora a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. Sem a adesão, será necessário aportar mensalmente cerca de R$ 350 milhões para amortização da dívida. Com o acordo, o Estado terá uma carência que pode durar de 3 a 6 anos, tempo suficiente para retomar índices mais elevados de crescimento da economia. Outro ponto será a manutenção ou não das alíquotas elevadas de ICMS.
Ainda o sigilo dos deputados estaduais investigados
Andou bem o deputado Enio Bacci (PDT) ao anunciar ontem que vai solicitar à Comissão de Ética do Legislativo gaúcho que busque junto ao Ministério Publico Estadual os nomes dos deputados investigados por suposta pratica de ilícitos funcionais. A manutenção do sigilo acaba levantando a suspeita sobre todos os 55 deputados.
Nova Política chega a Caxias do Sul
O movimento apartidário Nova Política, que reúne lideranças e cidadãos de várias vertentes políticas, chega agora a Caxias do Sul. Será lançado na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul no próximo dia 26.
Planos de Saúde: os novos vilões
Os planos de saúde começam a desbancar as empresas de telefonia, segundo está revelando o último levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. As reclamações contra planos de saúde lideram, com 23%.
Enfim, uma legislação para coibir o vandalismo
Até agora, apenas o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre se insurgiu contra a nova legislação que regulamenta manifestações públicas, e autoriza a aplicação de pesadas multas contra vândalos que prejudicam o direito de ir e vir dos cidadãos e destroem patrimônio público e privado a pretexto de reivindicar direitos.
O projeto que define MST e MTST como organizações terroristas
Andou bem o deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP) ao insistir na votação do seu projeto de lei que classifica como atos terroristas ações violentas de movimentos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nas invasões de propriedades rurais, ou o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) pela forma violenta como invadem propriedades.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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