Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de março de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Amanhã vão se completar 28 anos do maior calote da história da economia brasileira. A 16 de março de 1990, o presidente Fernando Collor, empossado no dia anterior, reteve 80 por cento das aplicações em overnight e limitou em 50 mil o saque bancário da poupança. A medida fazia parte de um pacote que surpreendeu pela extrema violência. Foi o mais brutal e imprevisto ajuste de liquidez.
Exigiu sacrifícios, provocou perdas irreversíveis e deu nada em troca. Pouco tempo depois, o plano demonstrou de sobra que foi uma aventura irresponsável e fracassada.
O mesmo Collor quer concorrer de novo à Presidência da República, pensando que a memória dos eleitores é curta.
Reconhecimento a um realizador
Borges de Medeiros, somando dois períodos (de 1898 a 1908 e de 1913 a 1928), permaneceu 25 anos como governador do Estado. Em suas gestões, garantiu a conformação de infraestrutura que o Rio Grande do Sul não tinha. Lançou a malha ferroviária, ampliou rodovias, deu atenção ao saneamento, construiu o cais do porto da Capital e fixou os molhes da barra de Rio Grande, entre muitas outras realizações.
Ildefonso Soares Pinto foi secretário de Obras no segundo governo de Borges e responsável por impulsionar de forma competente o desenvolvimento do Estado.
O jornalista Mário Xavier pesquisou a vida do engenheiro militar, advogado, jornalista, parlamentar e secretário estadual, resultando no livro “Ildefonso Soares Pinto e sua Contribuição ao Rio Grande do Sul na Primeira República”.
Será lançado às 18h de hoje no Memorial do Rio Grande do Sul.
Tem desvio na linha
A Polícia Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica vão entrar em campo para apurar o que acontece com os preços na comercialização dos combustíveis. As vantagens concedidas na nova política de preços não chegam aos usuários. O caldo vai entornar e alguns irão para cadeia.
É uma corrida
O placar de previsões do Palácio Piratini, ontem, apontava:
1) Ibsen Pinheiro assumirá a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, no lugar de Carlos Búrigo, que concorrerá à Assembleia Legislativa. 2) Alcindo Gabrielli, que foi prefeito de Bento Gonçalves de 2005 a 2008, poderá escolher uma secretaria de ponta. Sua região, porém, quer que busque uma vaga de deputado estadual. 3) Luiz Antônio Bins, secretário adjunto da Fazenda, tem a ficha 1 para assumir como titular. Geovani Feltes deixará o cargo para concorrer à reeleição na Câmara dos Deputados.
Campanha acelera
Eduardo Leite, candidato do PSDB ao governo do Estado, fará incursão pela Fronteira Oeste a partir de amanhã. O roteiro inclui Santana do Livramento Uruguaiana, Alegrete e São Borja.
Faixa própria
O PCdoB não quer mais ficar atrelado a outros partidos de esquerda e fará dois lançamentos dia 24 deste mês em Porto Alegre: Manuela D’Ávila à Presidência da República e Raul Carrion ao governo do Estado.
Diferença
Com os ministros Joaquim Barbosa e Teori Zavascki, os processos andavam com rapidez no Supremo Tribunal Federal.
Retrato do momento
Segue acirrada a competição no ramo comercial entre o número de placas “aluga-se” e “passa-se o ponto”.
Há 120 anos
A 15 de março de 1898, o prefeito de Porto Alegre, José Montaury, criou o Serviço de Assistência Pública, precursor do Hospital de Pronto Socorro.
Chefiado pelo médico Luiz Flores, funcionou no subsolo do Paço Municipal. Além de dispensário, tinha carroça-padiola. A primeira vítima atendida foi uma mulher que tentou suicídio tomando creolina, no Centro da cidade.
Termômetro
Na definição da candidatura ao governo do Estado, o PP diz que “está tudo calmo”. Deve ser a paz das cataratas.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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