Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de março de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A turma dos militares em Brasília fez as contas: até agora, em 18 Estados, são 36 os candidatos oriundos das Forças Armadas que vão disputar nas eleições deste ano os mais variados cargos, como os de senador, deputado federal e estadual. São 12 generais, quatro capitães (um deles Jair Bolsonaro, que disputará a Presidência da República), dez coronéis, dois majores e dois sargentos, dentre outros. O Amazonas lidera o número de militares candidatos, por ora, com cinco nomes, enquanto São Paulo e o Distrito Federal terão quatro.
Piada-pronta
O governo do Distrito Federal comunicou o racionamento de água em parte do Plano Piloto, ontem, dia da abertura do 8º Fórum Mundial da Água, com presença de 11 chefes de Estado.
Blá-blá-blá
Está inoperante, no Senado, a Comissão Externa de Fiscalização da Intervenção Federal no Rio de Janeiro. Criado há um mês, o colegiado até agora não se reuniu para ser instalado.
Operante
Por outro lado, na Câmara, dos Deputados a comissão externa coordenada por Hugo Leal (PSB-RJ) definiu os integrantes no dia 5 de março e já se reuniu com o general-interventor Braga Netto.
Caravana estratégica
A presidente do PT, senadora paranaense Gleisi Hoffmann, bateu pé para que o roteiro da caravana de Lula da Silva pela Região Sul termine em Curitiba (PR), na semana que vem. É estratégia dos petistas. Coincidentemente, às vésperas da esperada prisão do ex-presidente. Se isso ocorrer, ele evita exposição de sair em um camburão em São Bernardo do Campo rumo ao aeroporto de Congonhas (SP), ao vivo em rede nacional.
Daqui não saio
Mas Lula, que repete que será um preso político, teme em voltar para casa em São Bernardo. Ele quer mesmo a exposição. O PT também já prepara uma caravana até a prisão. Nomes próximos do líder petista, como Gilberto Carvalho, Luiz Marinho, Benedita da Silva e Lindberg Farias, devem aparecer em Curitiba.
PDT
Ciro Gomes almoçou no Rio de Janeiro com Carlos Lupi, presidente do PDT, o seu partido, e com a deputada estadual Martha Rocha. Ele disse que a parlamentar tem o seu apoio, caso se candidate ao governo. Ciro quer ir muito ao Rio, segundo colégio eleitoral do País.
Na pista
Apesar de o TCU (Tribunal de Contas da União) determinar, em junho de 2017, o cancelamento do programa TaxiGov, o Ministério do Planejamento mantém o serviço de corridas prestado pela empresa Shalom, uma das muitas cooperativas de táxi no Distrito Federal.
Derrapagem
Na decisão, o TCU apontou que o Governo direcionou a licitação: “O certame do Planejamento ignorou a existência de outros serviços de táxi e os novos aplicativos de transporte individual, tipo Uber e Cabify”.
Taxiando
A assessoria do Planejamento posiciona que “o TCU tomou uma decisão não definitiva para que os contratos não fossem mais prorrogados”. A pasta também informa que, desde a implantação do serviço, “foi observada uma redução de 61,12% nos gastos”.
Alckmin & França
Um dia depois da convenção do PSDB que lançou o prefeito João Doria à disputa do governo de São Paulo, o governador aliado Geraldo Alckmin realizou ontem, dentro do Palácio dos Bandeirantes, um evento com centenas de prefeitos do interior.
Fogo-amigo
Foi palanque para outro aliado. Alckmin apresentou com pompas o seu vice, Márcio França (PSB), como o sucessor a partir do dia 7 e citou, em alto tom, que ele é honesto e trabalhador. França será candidato à reeleição e disputará com o tucano Doria. Alckmin aposta as fichas em uma possível coalizão que tenha o PSB na sua chapa para o Palácio do Planalto.
Abraço dos afogados
Durante recente lançamento do livro “A Verdade Vencerá”, o ex-presidente Lula dedicou parte do discurso à defesa do ex-ministro da ditadura militar Delfim Netto, alvo da 49ª fase da Operação Lava-Jato. “Não posso admitir que um homem como ele, aos 90 anos, seja acusado de corrupto”, disse o petista, cada dia mais abatido e com voz titubeante.
Aliás…
… A palavra “consultor” tem tomado um sentido pejorativo no mercado. Se um trabalha legalmente e com prova de prestação de serviços para uma empresa enrolada com a Justiça e a polícia, torna-se suspeito.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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