Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de março de 2018
A Casa Branca afirmou nessa segunda-feira que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não telefonará para Vladimir Putin para felicitá-lo pela vitória nas eleições na Rússia.
“Não estamos surpresos com o resultado”, justificou o porta-voz do governo norte-americano, Hogan Gidley. Atualmente, aliados de Trump são investigados por suposto conluio com representantes russos para beneficiá-lo na disputa contra Hillary Clinton em 2016.
Por sua vez, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, enviou uma mensagem a Putin e disse esperar que “Moscou e Roma continuem trabalhando para identificar soluções compartilhadas para os múltiplos desafios que vêm pela frente”. “Por ocasião de sua reeleição à Presidência da Federação Russa, envio, em nome do povo italiano e em meu pessoal, cordiais felicitações e desejos de sucesso no desenvolvimento de seu alto mandato”, escreveu.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel
Netanyahu parabenizou Putin e expressou o desejo de seguir trabalhando para estreitar a relação entre seus países.
“Honorável presidente, aceite minhas mais sinceras felicitações pela sua vitória de ontem”, afirma uma mensagem do chefe de governo israelense, segundo informou em comunicado o escritório do primeiro-ministro.
“Valorizo muito nosso diálogo pessoal e espero continuar trabalhando estreitamente, em um espírito de confiança e compreensão entre nós, para avançar nos interesses vitais de nossos países”, conclui a nota de Netanyahu.
Angela Merkel, chanceler alemã
“Pela reeleição como presidente da Federação Russa o felicito calorosamente”, começa o telegrama – distribuído aos veículos de imprensa – que a chanceler enviou a Putin. “Hoje é mais importante que nunca prosseguir com o diálogo entre nós e fomentar as relações entre nossos Estados e nossos povos”, comentou Merkel.
“Devemos abordar de forma construtiva tanto os grandes desafios bilaterais como internacionais e encontrar soluções viáveis. Desejo sucesso para as tarefas que terá diante de si”, conclui a mensagem da chanceler.
Mais cedo o porta-voz do governo, Steffen Seibert, reconheceu as “diferenças com a Rússia” e se referiu aos conflitos na Ucrânia e na Síria, mas enfatizou a importância para Berlim de manter o contato e o diálogo “também com o presidente em nível pessoal”.
Emmanuel Macron, presidente da França
O presidente francês também falou com Putin por telefone e enviou “votos de sucesso”, mas expressou uma “grande preocupação” em relação à Síria. Moscou é aliado de Damasco e apoia as tropas do regime de Bashar al-Assad.
Macron disse estar muito preocupado “tanto sobre a situação na região de Afrin, quanto em Guta Oriental” e pediu que a “Rússia se esforce para acabar com os combates e as mortes de civis”, de acordo com um comunicado do Palácio do Eliseu.
O líder francês também tocou no assunto do caso do ex-espião russo Serguei Skripalm, que foi envenenado na Inglaterra, pedindo “esclarecimentos sobre responsabilidades”.