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Armando Burd Quem vai acreditar?

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Anel de pérola não foi deixado no cofre. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O último ano dos governos estaduais costuma ser o da injeção de dinheiro em obras para reforçar as campanhas eleitorais. Agora, não se repetirá.

Com os cofres esvaziados, haverá o uso da tática desgastada e cada vez mais incerta das promessas.

Passaram-se quase três anos e meio sem que os administradores encontrassem saídas do labirinto.

Novo ponto de partida

Para se livrar do atoleiro, o refrão é sempre o mesmo: reformas tributária, administrativa e previdenciária. Quem sabe alteram a pauta e começam pela reforma ética? O artigo 1º seria eliminar os semeadores de promessas enganadoras e da corrupção.

Detalhando

Reforma ética inclui a descentralização do poder, hoje concentrado no Executivo, que sustenta a máquina de empregos e o arbítrio irreprimível na destinação de verbas públicas. Sempre em defesa dos interesses personalistas. Completa-se com o adestramento do continuísmo provinciano, o tráfico de favores e a consagração da barganha.

Hipótese assombrosa

A quem interessam as agressões em comícios da fase pré-eleitoral? Por enquanto, dão argumento aos que acreditam na inviabilização da eleição presidencial deste ano. Circunstância que deve ser logo rejeitada.

A cólera é o melhor exemplo de colapso.

Risco dos braços cruzados

Em ano eleitoral, não adianta só olhar para o calendário como se a passagem do tempo fosse suficiente para resolver problemas que se agravam.

Voz da experiência

A senadora Ana Amélia Lemos previne o deputado federal Luiz Carlos Heinze, que concorrerá ao governo do Estado: “Todo o cuidado é pouco. O time que me atacou na campanha eleitoral de 2014 com calúnias e difamações voltará à cena.”

Não mudou ainda

A executiva estadual do PMDB lançou circular, informando que “ainda não foi homologada pela Justiça Eleitoral a mudança de nome da sigla para MDB. Embora politicamente algumas instâncias do partido e líderes já estejam utilizando a nova marca, visto que foi aprovado em Convenção Nacional, o diretório no Rio Grande do Sul aguardará posicionamento oficial do Tribunal Superior Eleitoral para a adaptação”.

Ficará na vontade

O jornal Clarín publicou ontem entrevista do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que esteve em Buenos Aires para participar da reunião do G20. Reiterou que quer ser presidente, mas reconheceu o que não é popular.

Terá seis meses e meio para a missão quase impossível de se tornar conhecido.

Onde chegou

Os rombos nos fundos de pensão impedem a recuperação mais rápida das empresas estatais.

Neste momento, os associados dos fundos recebem aposentadorias menores do que esperavam, resultado de gestões desastrosas dos últimos governos. No mínimo, 500 mil pessoas estão sendo prejudicadas.

Riscos diminuirão

Deu no site: “Depois de muitas dores de cabeça, decidem no Palácio do Planalto que as nomeações para presidência e diretorias de bancos públicos federais passarão por filtro mais rigoroso.”

Cairá a cotação do Q.I. (Quem Indicou).

Há 65 anos

A 26 de março de 1953, Raul Pilla e Coelho de Souza, deputados federais pelo Rio Grande do Sul, recusaram-se a aprovar projeto de lei que permitiria aos parlamentares importarem automóveis de luxo dos Estados Unidos, isentos de impostos. O projeto foi aprovado pela maioria da Câmara.

Não se entendem

Quando a discussão entre dois extremistas políticos chegou ao auge, um deles quis liquidar: “Você é um xiita”. A resposta: “Xiita é a macaca do Tarzãn”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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