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Brasil O caso Marielle completou duas semanas sem uma resposta

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Mônica Benício em solenidade pelo dia internacional do direito à verdade. (Foto: Lula Marques/Fotos Públicas)

Duas semanas se passaram desde que a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, foram assassinatos no bairro do Estácio, região central da cidade, na noite do dia 14 de março. O crime comoveu o País e ganhou repercussão internacional. Autoridades estaduais e federais montaram uma força-tarefa para dar celeridade à elucidação do caso. Apesar do esforço, algumas perguntas continuam sem respostas: Quem matou? O que motivou o ataque?

Na quarta-feira, deputados de uma comissão da Câmara se reuniu com o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e o delegado Fábio Cardoso, no Rio, para saber sobre os avanços da investigação, que corre sob sigilo. Segundo o deputado federal Glauber Braga, do PSOL, os delegados afirmaram que houve avanço na apuração, mas não divulgaram detalhes:

“Eles deram indicativo que houve avanço e reafirmaram a disposição em encontrar os executores e descobrir qual foi a motivação. Os delegados citaram como exemplo casos como o da juíza Patrícia Acioli e do pedreiro Amarildo, que demoraram um pouco, mas foram elucidados”, contou o deputado, que também questionou se os investigadores tinham condições materiais para dar andamento ao trabalho. “Eles disseram que estão tendo o apoio que precisam de todos os setores de inteligência”, afirmou.

O porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar, disse, por meio de nota, que “os melhores investigadores estão no caso” e que o trabalho “já está no seu nível mais rápido”. Ele lembrou que o chefe de polícia, Rivaldo Barbosa, era delegado da DH (Divisão de Homicídios) da capital, antes de assumir sua atual função.

“Sangue nas mãos”

A viúva da vereadora Marielle Franco, Mônica Tereza Benício, discursou durante cerimônia na bilioteca de Manguinhos, que ganhou o nome da vereadora na manhã desta quinta -feira (29), e afirmou que o governador Luiz Fernando Pezão tem “sangue nas mãos”.

“Seu governador, desculpe, mas há sangue nas suas mãos e nas mãos de todos que estão aqui enquanto o caso da Marielle não for resolvido. Esse projeto é importante que aconteça, mas não é nada menos que obrigação do Estado que esse tipo de serviço seja mantido e feito às nossas crianças faveladas, aos negros e negras, porque essas eram as bandeiras de Marielle”, afirmou Monica.

Quando subiu ao palco, o governador foi recebido com vaias e alegou que a investigação da morte de Marielle está nas melhores mãos possíveis. “O Rivaldo é um extraordinário policial vem dessa área de investigação e tá com diversas equipes. Tá faltando integração com Inteligência das Forças Armadas. Tenho certeza que isso vai elucidar. Isso é um trabalho da polícia”, garantiu Pezão.

A Biblioteca Parque de Manguinhos ficou fechada durante 15 meses por causa da crise do Estado e a reinauguração acontece 15 dias após as mortes de Marielle e Anderson, crimes que ainda estão sem solução.

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