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Armando Burd Injeção de ânimo

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Frederico Antunes. (Foto: Al-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Caciques do PMDB se empolgaram com pesquisa, realizada por instituto independente e não registrada no Tribunal Regional Eleitoral, da qual tomaram conhecimento ontem. Apontou José Ivo Sartori em 1º lugar; Miguel Rossetto em 2º e Eduardo Leite em 3º.

Para contrabalançar, o índice de rejeição do governador preocupou. A estratégia do PMDB passa a ser a conquista do apoio do PTB. A primeira oferta está feita: cargos no 1º escalão. Em caso de aceitação, os trabalhistas poderão indicar o vice na chapa de Sartori.

Na gangorra

Até agora, o PTB tem mantido entendimentos com o PSDB, formando a dobradinha Eduardo Leite e Delegado Ranolfo Vieira. Os que defendem essa aliança alegam que, em campanhas eleitorais, o sabor da novidade é extremamente valioso.

Para cobrar

A Assembleia Legislativa começa a pôr em prática as primeiras medidas da Comissão Especial sobre a situação jurídico-política da Lei Kandir. A proposta do deputado Frederico Antunes, aprovada na semana passada, busca o ressarcimento das perdas decorrentes das isenções de ICMS sobre exportações. A dívida da União com o Rio Grande está em torno de 60 bilhões de reais.

Vai se arrastando

Em 2005, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul ajuizaram no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação cível para que o governo federal cumprisse com o compromisso da Lei Kandir, que entrou em vigor no ano de 1996. Desde então, ocorreram outras iniciativas. Nenhuma, porém, com resultado efetivo, demonstrando que Brasília foge da responsabilidade. Está comprovado: sem pressão continuará tudo como antes.

Experiente

Otomar Vivian, ex-presidente do IPE e da Assembleia Legislativa, está sendo convidado para a coordenação da campanha do deputado federal Luiz Heinze ao governo do Estado.

Pergunta e resposta

Quando encontram o governador Sartori, alguns perguntam sobre o peso do Palácio, como uma forma de entabular uma conversa. Enigmático, a resposta não vai além de um sorriso.
Newton Cardoso, que governou Minas Gerais, de 1987 a 1991, tinha por hábito não deixar pergunta sem resposta: “O peso do Palácio é muito grande. Tem ferro, tijolos e cimento. Se cair em cima de algum candidato, mata.”

Ineficácia no controle

Na estrutura do Ministério do Planejamento, funciona a Secretaria Especial de Controle de Estatais. O balanço do ano passado revelou que, de zero a 10, a média das notas das empresas foi de 4 no índice de governança.

Trecho do relatório: “Vê-se claramente um espaço muito grande para melhoria.”
Por que não ocorreu até agora?

Conversa fiada

O ministro Dyogo Oliveira saiu em defesa das estatais: “Não podemos acusar as empresas que não foram bem sucedidas, porque ainda não se tinha noção de qual era o parâmetro. A partir de agora, elas vão buscar esse padrão e a cada avaliação o índice vai melhorar.”
Estatais sem parâmetro, dando prejuízo…
Sabemos quem paga a conta.

Não deveria ser assim

A série Coisas Nossas, Muito Nossas tem acréscimo com avaliação que faz parte da população: há disputa entre esquerda e direita no Supremo Tribunal Federal.

Situação ao lado

Empresários gaúchos acompanham de perto os índices da Argentina, na esperança de poder acelerar as exportações. O Produto Interno Bruto no ano passado ficou 2,9 por cento acima de 2016. Houve também redução na taxa de desemprego. O grande desafio do presidente Mauricio Macri será manter a inflação no patamar de 15 por cento. Está difícil.

Retrato desbotado

O país conhecido no mundo como do samba e do futebol ganha manchetes com a corrupção, a violência e o medo.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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