Terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de julho de 2015
O emprego na indústria brasileira recuou pelo quinto mês seguido. De abril para maio, a queda foi de 1%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (17). O recuo foi o mais intenso desde fevereiro de 2009 (-1,3%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi ainda maior, de 5,8%. No ano, o emprego industrial acumula baixa de 5% e, nos últimos 12 meses, de 4,4%.
O contingente de trabalhadores recuou na maioria dos ramos pesquisados, com destaque para meios de transporte (-11%), alimentos e bebidas (-3,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,6%) e máquinas e equipamentos (-7,2%), entre outros.
O número de horas pagas na indústria também diminuiu. Em relação ao mês anterior, a retração foi de 1,3% e, frente a maio de 2014, de 6,6%, acumulando assim reduções de 5,6% no ano e de 5,1% em 12 meses. De acordo com o IBGE, essa queda mensal do número de horas pagas foi a mais intensa desde janeiro de 2009.
Valor da folha de pagamento
Em maio, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 3,7% frente a abril, a segunda taxa negativa seguida. O recuo nesse mês foi o mais intenso desde janeiro de 2013 (-5,3%). O resultado do mês foi influenciado pelo setor extrativo (-6%).