Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 10 de maio de 2018
Certamente você já ouviu falar da dieta mediterrânea como referência de alimentação saudável. Mas você conhece a dieta nórdica?
Uma revisão de estudos feita pela OMS (Organização Mundial da Saúde) comprovou as evidências de que tanto a dieta mediterrânea quanto a nórdica podem ajudar a reduzir o risco de doenças não transmissíveis como o câncer, o diabetes e os problemas cardiovasculares, frequentemente associados à obesidade.
De acordo com a OMS, as duas têm características semelhantes, mas a dieta nórdica se baseia em alimentos tradicionais do norte da Europa: Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia.
Vários países europeus têm promovido, com resultados positivos, essa dieta como modelo alimentar que traz benefícios para a saúde.
A dieta nórdica se baseia no consumo destes alimentos: vegetais de folhas verdes e raízes; frutas vermelhas; frutas em geral; cereais integrais, como a cevada, a aveia ou o centeio; legumes; laticínios com baixo teor de gordura; peixes, incluindo os mais gordurosos como o salmão, a cavala ou o arenque, que podem ser consumidos várias vezes na semana.
Talvez a maior diferença dos hábitos alimentares nórdicos para a dieta mediterrânea, segundo a OMS, é que no lugar do azeite de oliva, predomina o óleo de canola.
A organização afirma que, para as populações não nórdicas, os princípios desta dieta podem ser de adaptação mais fácil do que os alimentos em si.
Em termos gerais, trata-se de promover o consumo de cereais de forma integral, frutas e vegetais, já que são excluídas as gorduras saturadas.
A OMS destaca ainda o fato de que vários estudos vincularam a dieta nórdica a uma diminuição nos fatores de risco tanto para doenças cardiovasculares quanto de diabetes, apesar de ela não ter sido tão estudada como a dieta mediterrânea.