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Brasil O Brasil tem 554 pontos de bloqueio, mas “sem prejuízo à livre circulação”, segundo a Polícia Rodoviária Federal

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A categoria protesta contra o aumento no preço do óleo diesel. (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou na noite de sábado (26) que, em razão da greve de caminhoneiros, havia 554 pontos de bloqueio nas estradas do país até as 22h. Segundo a PRF, contudo, a maior parte é de bloqueios parciais, “sem prejuízo à livre circulação”. Também foram registrados 625 pontos desbloqueados.

A greve dos caminhoneiros chegou ao sexto dia no sábado. A categoria protesta contra o aumento no preço do óleo diesel. Pela manhã, o pontos bloqueados e os desbloqueados somavam 1.140. Agora, são 1.163.

Os dados divulgados pela PRF diferem dos informados pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto. Na ocasião, Jungmann afirmou que eram 566 pontos de interdição, acrescentando que 524 haviam sido liberados, totalizando 1.090 pontos monitorados.

Desbloqueio

Na sexta-feira (25), o presidente Michel Temer editou um decreto, publicado no “Diário Oficial da União”, no qual autorizou o uso das Forças Armadas em todo o território nacional para desobstrução de vias públicas federais.

O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, já declarou que os militares atuarão de forma “enérgica” para desbloquear as estradas. Ainda na sexta, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o uso de forças de segurança para o desbloqueio.

No sábado, Temer editou um novo decreto, no qual permitiu ao governo assumir o controle de caminhões para desobstruir rodovias, a chamada “requisição de bens”. Essa medida é amparada no artigo 5º da Constituição, inciso XXV, que prevê que “no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano”.

A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) já divulgou um comunicado pedindo à categoria que desbloqueie as rodovias. “Após o pronunciamento do presidente da República, Michel Temer, no início da tarde de sexta-feira, 25, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros – Abcam, preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias”, diz o comunicado da associação.

“É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria”, destaca em outro trecho.

Outras entidades do setor

As categorias que representam os caminhoneiros não têm uma posição única. Em um vídeo divulgado no Facebook, o presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Diumar Bueno, disse que a mobilização continua. Ele ainda negou que as entidades tenham fechado acordo para encerrar a greve, conforme foi divulgado no pronunciando do presidente da República, Michel Temer.

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https://www.osul.com.br/o-brasil-tem-586-pontos-de-bloqueio-mas-sem-prejuizo-a-livre-circulacao-segundo-a-policia-rodoviaria-federal/ O Brasil tem 554 pontos de bloqueio, mas “sem prejuízo à livre circulação”, segundo a Polícia Rodoviária Federal 2018-05-27
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