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Colunistas Paralisação se mantinha à custa de sequestro e ameaça a caminhoneiros

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MP abre inquérito para apurar ameaças a motoristas. (Foto Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A partir da denúncia à Brigada Militar por dois caminhoneiros que se encontravam parados em um posto de combustíveis no município de Nova Santa Rita, as forças policiais descobriram um esquema que manteve o prolongamento da greve ao longo de quase uma semana: os caminhoneiros eram obrigados a permanecer parados nos postos, sob cárcere privado e graves ameaças.

Lideres alienígenas

Em alguns casos, os líderes destas manifestações, que na maioria sequer eram caminhoneiros, faziam ameaças físicas e prometiam danificar os caminhões, caso houvesse o prosseguimento das viagens.

Situação se repetiu em outras concentrações

Tão logo as ameaças aos caminhoneiros foram confirmadas, as policias rodoviárias estadual e federal, Brigada Militar e contingentes do Exército iniciaram a abordagem a outros pontos de manifestação no Estado, que foram imediatamente desfeitos. Na maioria deles, ocorria a mesma situação: caminhoneiros eram obrigados a permanecer parados, mediante ameaças pessoais e até mesmo aos seus familiares.

Ameaças diretas aos caminhoneiros

Em um dos casos, o caminhoneiro relatou que o “líder” da manifestação deu o recado: “nós sabemos onde mora tua família”.

Orientação padrão

A orientação de violência seguiu um padrão nacional. Em Vilhena, no leste de Rondônia, um caminhoneiro foi morto com uma pedrada na cabeça ao sair de um posto de combustível na BR-364.

MP vai investigar

O Ministério Público Federal instaurou inquéritos em vários Estados para apurar denúncias de retenção e sequestro de caminhoneiros em concentrações de protestos.

Desrespeito à Justiça

A Federação Única dos Petroleiros e seus sindicatos fizeram o que já era esperado: desrespeitaram a decisão do Tribunal Superior do Trabalho, que considerou ilegal e abusiva a paralisação nas refinarias, anunciada desde ontem, aplicando multa diária de R$ 500 mil reais às entidades.

TST aumentou a multa

O Tribunal Superior do Trabalho identificou o desrespeito e aumentou o valor da multa diária. A decisão da ministra Maria de Assis Calsing, do TST, aumenta de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa diária em caso de desobediência. A decisão foi tomada ontem, depois de análise de uma petição apresentada pela União e pela Petrobras.

Banalização do desrespeito

O desrespeito a decisões da justiça do trabalho em questões importantes, como greves de serviços essenciais, estaria, segundo a voz de experientes advogados, levando a que muitas vezes esta justiça especializada deixe de decidir, temendo que sua decisão seja desrespeitada. Tal como ocorre agora com o TST, no caso da paralisação dos petroleiros.

O feriado de Corpus Christi

Algumas cidades, como Gramado e Torres, não oficializaram o feriado de Corpus Christi, e mantêm atividades normais.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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