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Brasil Uma cartilha para os brasileiros que vão à Rússia para o Mundial foi lançada pelo governo federal

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Ministro Aloysio Nunes durante lançamento da cartilha. (Foto: MRE)

O governo federal lançou um guia para o torcedor brasileiro que vai viajar para o Mundial que acontece na Rússia. O material – uma minicartilha com 134 páginas – traz orientações sobre o que evitar no país, quais documentos são importantes para levar e dados sobre o clima e a moeda russos.

Por exemplo, o guia recomenda à “comunidade LGBT evitar demonstrações homoafetivas em ambientes públicos”. Também lembra que “comportamento interpretado como assédio sexual prevê multa e prisão de até um ano”, pela legislação russa.

Ainda segundo a lei russa, bandeiras estrangeiras não podem ser exibidas em praças e edifícios públicos, e podem ser apreendidas. Posse, uso venda ou tráfico de drogas podem acarretar até 25 anos de prisão.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, o objetivo é atender ao grande número de cidadãos que vão ao Mundial. O Itamaraty e o Ministério do Esporte estimam que pelo menos 60 mil brasileiros já compraram ingresso para os jogos.

“Esse número é muito acima dos cerca de 1,5 mil brasileiros que normalmente visitam a Rússia por ano.”

Reforço consular

Para garantir assistência aos brasileiros, foram abertos cinco novos postos consulares. Além do que já existe na capital, Moscou, haverá local de atendimento em Kazan, Samara, Rostov, Sochi e São Petersburgo. Neste último, o escritório será dividido com diplomatas argentinos.

Nos locais, trabalharão pelo menos três funcionários, incluindo servidores fluentes em russo. Eles vão prestar auxílio de emergência aos turistas brasileiros, inclusive para emissão de segunda via de passaportes — o tipo serviço que, segundo o Itamaraty, deve ser mais acionado. Além disso, foi contratado um consultor jurídico para intervir em caso de ocorrências policiais.

LGBT

Segundo a diretora do Departamento Consular, a embaixadora Maria Luiza Ribeiro, o objetivo de trazer informações específicas para o público LGBT é evitar situações de “constrangimento”.

“Na Rússia, há uma lei especificamente sobre comportamento homoafetivo. Se for em público, nossos cidadão brasileiros podem estar correndo risco.”
A embaixadora explicou ainda que, na área consular, é preciso alertar sobre todas as possibilidades de risco e possíveis más experiências. “Não podíamos deixar isso de fora, omitir isso por nossa parte”, disse Maria Luiza.

Ainda assim, ela afirmou não acreditar que este seja o principal ponto a que torcedores devem prestar atenção. Atos como xingar no estádio ou subir nos assentos são proibidos.

Distribuição em voos e online

Esta é a segunda vez em que o governo federal faz uma cartilha do tipo. A primeira tinha sido no Mundial ocorrido na África do Sul, em 2010. Na época, os principais problemas eram: perda de passaporte e outros documentos, furto de objetos em estádios, roubos em geral e apoio para marcação de consulta médica. O Itamaraty inclusive agiu em um caso de um brasileiro preso e condenado por cambismo.

A cartilha deste ano deve ser distribuída em voos com destino à Rússia e nos consulados do país do Mundial. São pelo menos 3 mil exemplares.

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