Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de junho de 2018
A empreiteira Odebrecht entrou em negociações exclusivas para a venda de sua participação na Braskem para a holandesa LyondellBasell, levando as ações da petroquímica brasileira a dispararem nessa sexta-feira.
“As negociações estão em estágio preliminar e foi concedida exclusividade à LyondellBasell no âmbito das tratativas, que são regidas por acordo de confidencialidade”, disse a Braskem em fato relevante, citando informação fornecida pela Odebrecht.
As ações da Braskem subiam 21,3% às 11h30, enquanto nos Estados Unidos os recibos de ações da petroquímica brasileira registravam alta de 20%.
A Odebrecht tem 38,3% da Braskem, ou 50,1% do capital com direito a votos, enquanto a Petrobras tem uma participação total de 36,1%, ou 47% das ações com direito a voto, segundo informações do site da companhia.
Caso a transação seja concretizada, serão garantidas aos demais acionistas da Braskem as mesmas condições que vierem a ser negociadas para a Odebrecht, disse a Braskem.
Na avaliação do Credit Suisse, a notícia é positiva para a Petrobras, uma vez que pode facilitar o desinvestimento da estatal na petroquímica.
Manifestações
Por meio de nota em separado, a direção da Petrobras disse que vai avaliar o exercício de direitos previstos no acordo de acionistas da Braskem, caso a operação seja concretizada. A estatal relatou sido informada pela Odebrecht de que “as negociações encontram-se em estágio preliminar” e de que foi concedida exclusividade à companhia, com um acordo de confidencialidade sobre o negócio.
“Adicionalmente, foi informado que a transação ainda está sujeita, dentre outras condições, à conclusão de “due diligence”, negociações dos contratos definitivos e obtenções das aprovações necessárias, não havendo ainda qualquer obrigação vinculante entre as partes para a efetiva conclusão da negociação”, adicionou a petroleira.
“As negociações estão em estágio preliminar e foi concedida exclusividade à LyondellBasell no âmbito das tratativas, que são regidas por acordo de confidencialidade”, disse a Braskem em fato relevante, citando informação fornecida pela Odebrecht.
As ações da Braskem indicavam alta de mais de 15% no leilão de abertura na bolsa paulista, enquanto nos Estados Unidos os recibos de ações da petroquímica brasileira subiam mais de 16% no pré-mercado.
A Odebrecht tem 38,3% da Braskem, ou 50,1% do capital com direito a votos, enquanto a Petrobras tem uma participação total de 36,1%, ou 47% das ações com direito a voto, segundo informações do site da companhia.
Caso a transação seja concretizada, serão garantidas aos demais acionistas da Braskem as mesmas condições que vierem a ser negociadas para a Odebrecht, disse a Braskem. Na avaliação do Credit Suisse, a notícia é positiva para a Petrobras, uma vez que pode facilitar o desinvestimento da estatal na petroquímica.
Em comunicado separado nesta sexta-feira, a Petrobras disse que vai avaliar o exercício de direitos previstos no acordo de acionistas da Braskem, caso a operação seja concretizada.