Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de agosto de 2018
O POACVB (Porto Alegre & Região Metropolitana Convention & Visitors Bureau) está presente na capital e em outras cidades gaúchas – Gramado/Canela, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Santa Maria e Pelotas, mas também estende seus braços a todo o território nacional, onde atua há 20 anos, buscando ofertar à iniciativa pública e privada o turismo de negócios, como congressos, eventos associativos e próprios, permeados por atrações peculiares de cada localidade, capazes de fomentar desenvolvimento e crescimento regionais.
Somente em Porto Alegre, a entidade contribuiu em 2017 para a captação e apoio de 46 eventos, que representaram em torno de 45 mil participantes, com resultados que impactaram positivamente a economia do Estado em mais de R$ 78 milhões, além da geração de emprego.
“Porto Alegre, bem como o Sul do País, são um centro de referência em turismo para o Brasil e para o mundo”. A afirmação é do presidente da entidade, Maurício Cavichion. Jovem, visionário, ao lado de sua equipe de profissionais, hoje ele percorre o País de ponta a ponta, pulando de capital em capital, com uma agenda que reflete inquietude, mas acima de tudo, garra para enfrentar permanentemente o desafio de visualizar e propor ações, capazes de gerar recursos, com o retorno dos investimentos, e somando esforços em benefício à sociedade como um todo. “A indústria do turismo é bilionária, gera emprego, gera felicidade. É um legado transformador”.
Vocação para o esporte
Maurício cita a vocação de Porto Alegre para o esporte, referendada na dupla Gre-Nal, com projeção nacional e em países vizinhos. Outras iniciativas que consagram a capital gaúcha dizem respeito às áreas médica e científicas, entre outras. Por exemplo, a cidade está inserida no calendário fixo do Congresso Nacional de Cardiologia, ao lado de Fortaleza, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2019, deverá receber também o Congresso Mundial de Sociologia, que este ano ganhou palco no Canadá.
O presidente da Convention & Visitors Bureau reitera a cordialidade do gaúcho, seu protagonismo junto ao setor turístico, marcado por cultura e personalidade próprias. São itens que sublinham o setor de serviços no Sul do País, somado ainda à malha aérea, à qualidade da hotelaria, bem como os preços por esta praticados. Sem falar nas belezas naturais. Maurício menciona os passeios pela orla do Guaíba e pelos caminhos rurais, entre outros cartões-postais da cidade. Fora da capital, é impossível deixar de falar em Gramado, que ele traduz como sendo “a sala de estar do Rio Grande do Sul”. A vizinha Canela, a região dos vinhedos, em Bento Gonçalves, constituem outros fortes apelos turísticos, com invejável estrutura, encantando visitantes de todos os cantos. Não é à toa que, segundo ele, pesquisas revelam elevação em torno de 20% no número de participantes em eventos realizados no RS, quando comparado a outros centros, puxados por estes diferenciais. “São atrativos que a gente vende quando quer destacar o RS”.
Forte apelo
No cenário nacional, o Rio de Janeiro figura com sua rica beleza, “tem um apelo internacional muito forte para o turismo de negócios”, ao lado de outras capitais, como São Paulo, Curitiba, Florianópolis, além das regiões Norte e Nordeste. Manaus, hoje, segundo ele, se impõe pelos passeios no Rio Negro e por propostas diferenciadas envolvendo turismo de maior exotismo. “Foz do Iguaçu também tem forte apelo”.
São exemplos que contribuem para a crença de um setor cada vez mais promissor, até mesmo independente do quadro econômico/político atual do País. Maurício Cavichion avalia que as organizações vão continuar necessitando de encontros, de maior interação e vê o turismo de negócios como uma necessidade, com organizações precisando se valer de networking. Os congressos associativos encontram em eventos nacionais e de grande porte também visibilidade ascendente para refletir seus anseios e dialogar com o público-alvo. Quanto ao Convention & Visitors Bureau, ele diz que “somos grandes e não dependemos do Governo”.
O foco fica para as oportunidades, com visão de futuro e os ares prometem soprar positivamente para quem aposta nesta indústria, com dados mais do que reveladores de sua força. Cerca de 590 mil eventos/ano são realizados no Brasil, com um resultado na ordem de R$ 209 bilhões, gerando R$ 50 bilhões em impostos e 7,5 milhões de empregos. Números de dar inveja, ainda mais quando por trás de toda esta cadeia estão presentes, não apenas trabalho, debates profissionais, exibição de produtos e serviços, mas também belezas, regadas a hábitos e tradições de nosso povo e País. (Clarisse Ledur)