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Por Redação O Sul | 13 de agosto de 2018
Em uma semana, foram aplicadas no Rio Grande do Sul mais de 59 mil doses da vacina contra a poliomielite e 58 mil contra o sarampo, totalizando 117 mil, dentro da campanha nacional de vacinação contra essas doenças. Os números representam 11,2% e 11,1%, respectivamente, das crianças de 1 ano a 5 anos incompletos que devem ser imunizadas no Estado. A campanha prossegue até o dia 31 deste mês.
No próximo sábado (18), será realizado o Dia D da campanha, quando os cerca de 1,8 mil postos de vacinação gaúchos estarão abertos para distribuir as doses. A meta é alcançar pelo menos 90% das 528 mil crianças que integram o público-alvo da vacinação no Estado. A campanha prossegue até o dia 31 deste mês.
Sarampo
O sarampo não era registrado no Brasil desde 2015. Contudo, neste ano voltaram a ser registrados diversos casos, inclusive com cinco mortes na Região Norte do País. No Rio Grande do Sul, até o momento, há 13 casos confirmados em pessoas com histórico de viagem à Europa e ao Amazonas ou em pessoas que tiveram contato com os pacientes.
Pólio
Também chamada de poliomielite ou paralisia infantil, a pólio está erradicada do Brasil desde 1994, com o último caso registrado no RS em 1983. Nesse modelo de campanha, a vacinação é indiscriminada, ou seja, indicada para todas as crianças dessa faixa etária, independente se estão com as doses de rotina em dia ou não e desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
Imunização
As vacinas utilizadas para essa estratégia são a VOP (vacina oral da poliomielite) e a tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba. Essa também é uma oportunidade para que as crianças atualizem a vacinação de rotina.
A vacina da pólio está disponível durante o ano todo nos postos e é indicada para crianças menores de 1 ano de idade em três doses: a primeira aos 2 meses, seguidas de outras duas, aos 4 e 6 meses, todas elas injetáveis. A proteção é completada com dois reforços da vacina oral, aos 15 meses e aos 4 anos.
Em relação ao sarampo, a proteção ocorre por meio da vacina tríplice viral, indicada no calendário básico quando a criança completa 1 ano. Aos 15 meses, ela é complementada com a vacina tetraviral, que protege contra as mesmas doenças da tríplice viral acrescida da varicela (catapora).
“A melhor forma de proteção é a vacina. É importante vacinar. Saúde é uma responsabilidade de todos nós. A consciência da nossa população é que vai determinar o sucesso dessa campanha”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, durante o lançamento da campanha de vacinação. Esse tipo de campanha de reforço, de acordo com o Ministério da Saúde, acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no orçamento da pasta.