Domingo, 16 de março de 2025
Por Redação O Sul | 13 de agosto de 2018
O 19º Congresso Internacional da Gestão, promovido pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), iniciou na manhã desta segunda-feira (13) com o objetivo de debater o tema Conhecimento para Transformar. De início, o presidente do Conselho Diretor do PGQP, Daniel Randon, apresentou o novo posicionamento da instituição com o viés de auxiliar as empresas gaúchas no desenvolvimento e aprimoramento da competitividade em meio ao cenário econômico globalizado.
Randon contextualizou que o Programa visa a atender tanto ao pensamento linear das grandes empresas, tradicionais no mercado, quanto às tendências disruptivas e exponenciais das novas empresas e startups. “Os novos negócios não são inerentes aos erros. Erram, mas ajustam rapidamente”, conceituou. O empresário afirma que as empresas não quebram mais somente pelo fluxo de caixa, mas também pela importância que dão ao trabalho de fortalecimento da reputação. O presidente do PGQP apresentou dados que contextualizam a necessidade de transformação: R$ 50 bilhões por ano é o custo da burocracia para empreender no Brasil; 37% do PIB brasileiro corresponde a carga tributária; o país ocupa o 64ª lugar no Índice Global de Inovação de 2018. “Nosso objetivo é que o PGQP inspire e auxilie pessoas para transformar o RS articulando soluções”, disse.
O presidente da John Deere, Paulo Herrmann, dissertou sobre “Os Desafios da Transformação” e taxou o Brasil como um país único, com o melhor agronegócio do mundo. Também reforçou que é preciso renovar as lideranças do País. “A transformação brasileira passa pela índole da população. O que desenvolve países e nações não é apenas a tecnologia, mas, sim, o comportamento e a educação”, relatou. Segundo Herrmann, fazer qualidade não é algo barato – a John Deere investe 700 milhões de dólares por ano em R&A – e que a chave da gestão é atuar em grupo gerindo pessoas com simplicidade. “Qualidade é muito mais que um processo. É, acima de tudo, atitude”, finalizou.
“O ponto de partida para a transformação é o ‘fazer’”. Desta forma, o escritor e coaching, Gabriel Carneiro Costa, destacou o lado comportamental das pessoas para efetuarem o processo de renovação. O palestrante frisou que as pessoas tendem a ficarem confusas, pois querem destino e não o caminho. “O grupo é mais inteligente que o mais inteligente do grupo. Se na tua empresa ninguém dá feedback, dê você mais feedback. Se na tua família ninguém demonstra sentimento, mostre você o quanto ama a todos. Isto é ação”, finalizou.