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Brasil “País que tem Ministério Público do Trabalho atrapalhando não tem como ir para frente”, disse Bolsonaro

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Depois de sofrer um atentado, Jair Bolsonaro se tornou mais conhecido pelo eleitorado, de acordo com pesquisa. (Foto: Reprodução/Twitter)

O candidato do PSL ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, criticou no sábado (25) a atuação do Ministério Público do Trabalho, que ele classificou de obstáculo para o desenvolvimento do País. Ele disse que, se eleito, vai “tirar o Estado do cangote do produtor”. O presidenciável cumpriu agenda, na manhã de sábado, no município de Catanduva, no noroeste de São Paulo.

Natural de Glicério (SP), Bolsonaro está fazendo campanha no interior paulista. “O maior incentivo que a gente pode dar com o setor produtivo é tirar o Estado do cangote do produtor. Por outro lado, conversando com a nossa equipe econômica, nós temos que desburocratizar e desregulamentar muita coisa, de forma que aquela pessoa que queira empregar não seja refém do Estado”, declarou o candidato na entrevista à TV Tem.

“Conversei com um piscicultor agora há pouco aqui [Catanduva] sobre as dificuldades, imposto, energia cara e licença ambiental. Um País que tem um Ministério Público do Trabalho atrapalhando não tem como ir para frente”, complementou. Em Catanduva, Bolsonaro fez um discurso em carro de som na Praça da República.

Na manifestação aos apoiadores de sua campanha, ele voltou a repetir os mesmos temas que tem abordado em todos os seus atos de campanha. Mais uma vez, ele declarou que, caso vença a eleição, vai propor a criminalização das invasões de terras como “terrorismo”, dará retaguarda jurídica para policiais usarem armas de fogo no exercício do trabalho sem risco de serem processados criminalmente e vai incentivar que a população se arme para, segundo ele, reagir contra a criminalidade.

Nota

Em nota divulgada neste domingo (26), o Ministério Público do Trabalho e a Associação Nacional de Procuradores do Trabalho repudiaram as declarações do presidenciável, classificando-as como uma “manifestação de desprezo institucional e preconceito contra os direitos sociais dos trabalhadores brasileiros”.

“Com essas afirmações, o candidato demonstra descaso com uma das mais importantes conquistas do processo de redemocratização do país. A partir da Constituição de 1988, o Ministério Público do Trabalho foi incumbido da defesa dos direitos fundamentais sociais relacionados ao trabalho, desenvolvendo uma rica trajetória de atuação no combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil, na defesa do meio ambiente do trabalho e do concurso público nos entes estatais, no combate à discriminação e às fraudes no mercado de trabalho e na promoção da liberdade sindical, dentre outras tantas ações de relevante cunho social”, diz o texto.

“É inadmissível que a atuação social eficaz do MPT seja alvo de ataque por um político descrente do projeto constitucional democrático, que se encontra no exercício de mandato parlamentar há quase 30 anos na Câmara dos Deputados”, prossegue a nota.

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