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Brasil O PT precisa conter Bolsonaro nas periferias, disse Lula a Fernando Haddad

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Haddad após visita a Lula em Curitiba. (Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas)

Na conversa que teve com o candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad (PT), na segunda (24), Lula relatou preocupação com a consolidação do voto em Jair Bolsonaro nas periferias das grandes cidades. Pediu que a campanha intensificasse atos nessas regiões.

A avaliação de Lula e de dirigentes do PT é a de que as críticas a Bolsonaro na propaganda eleitoral devem se restringir a questões econômicas. Respostas a declarações polêmicas do rival, avaliam petistas, foram contempladas pela campanha #EleNão e pela ofensiva de Geraldo Alckmin (PSDB).

Conversar com quem quiser somar

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, fez um aceno para possíveis alianças em um possível segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL), e afirmou que poderá conversar com “quem quiser se somar ao plano de governo”. Até lá, afirmou, pretende não fazer ataques pessoais. Segundo o presidenciável, a troca de acusações na campanha “não contribui para um ambiente de diálogo e respeito, que o Brasil precisa nesse momento”.

“Vamos chegar até o dia 7 de outubro primeiro. Nada está garantido. Temos que continuar trabalhando, na linha dos direitos e da democracia. Mas lembrando que segundo turno é o momento de já pensar em aprovar propostas no Congresso. Aqueles que quiserem se somar ao nosso plano de governo, vamos dialogar, tendo como base o que foi defendido no primeiro turno”, afirmou.

Haddad se reuniu na quarta-feira com representantes do Unicef e da Rede Nacional Primeira Infância. Ao lado da mulher, Ana Estela, e sem a vice, Manuela, ele assinou documentos em que se comprometia a incluir a atenção à infância e à adolescência entre as prioridades de seu governo, se eleito.

No evento, na casa de campanha do PT, na Zona Sul de São Paulo, ele afirmou que vai retomar o “rigor” com o programa Bolsa Família, uma das maiores vitrines do partido, e reforçar o controle sobre as condições para participação na iniciativa, como frequência escolar. Segundo ele, os controles sobre o programa estão “frouxos”, e os cortes são feitos “sem critério”.

“Os cortes no Bolsa Família estão sendo feitos sem critério. Tínhamos uma política de condicionalidade muito eficaz. Havia um controle sobre a frequência escolar e a vacinação. Hoje, o controle é precário. Por isso a cobertura da vacinação está caindo, e a mortalidade associada a isso está voltando. Um milhão de famílias foram cortadas sem critério, e os controles estão frouxos. Não era assim quando eu era ministro da Educação”, afirmou.

No evento, ele prometeu, ainda, ampliar a ação federal no acesso ao Ensino Médio, dos jovens de 15 a 17 anos, segundo ele, grupo com mais alta taxa de evasão escolar. Cerca de 2,8 milhões de crianças estão fora da escola, e 31 crianças e adolescentes são mortos por dia em decorrência da violência, segundo os representantes reunidos no encontro.

“O Ensino Médio vai receber reforço federal. Vamos federalizar o problema. Vamos puxar para a mesa do presidente da República o apoio das escolas federais de ensino médio e das escolas estaduais de baixo desempenho. Tudo que é mantido com dinheiro federal vai ter que fazer convênio para melhorar o desempenho dos alunos do Ensino Médio. Para mantê-los na escola, cobrar frequência, mas cobrar sobretudo desempenho escolar”, disse Haddad.

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https://www.osul.com.br/o-pt-precisa-conter-bolsonaro-nas-periferias-disse-lula-a-fernando-haddad/ O PT precisa conter Bolsonaro nas periferias, disse Lula a Fernando Haddad 2018-09-26
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