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Brasil O crescimento das intenções de voto em Bolsonaro pelo eleitorado feminino é maior nas Regiões Sul e Sudeste

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Candidato do PSL também é alvo de questionamentos por mulheres. (Foto: Divulgação/PSL)

Mesmo após um final de semana marcado por manifestações contrárias ao candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, a intenção de voto do público feminino no militar reformado teve oscilação de dois pontos percentuais para cima, chegando a 26%. De acordo com a mais recente pesquisa do instituto Ibope, divulgada na quarta-feira, Bolsonaro dobrou a intenção de voto entre mulheres desde o início das pesquisas eleitorais em agosto, quando figurava com 13%.

“O que percebemos é que as mulheres que hoje declaram voto ao Bolsonaro têm um perfil mais semelhante ao dos homens: renda mais alta, maior escolaridade e mais concentrado no Sul e no Sudeste”, frisou a diretora do Ibope, Márcia Cavallari, nesta quinta-feira, 4, em entrevista a uma rádio de São Paulo.

Segundo Márcia, os resultados da pesquisa apontam para um provável segundo turno entre Bolsonaro e o presidenciável do PT, Fernando Haddad, considerando que não houve nenhuma movimentação mais significativa entre os outros candidatos. Além disso, Bolsonaro tem 30% e Haddad 19% de intenção de votos na pesquisa espontânea (quando o nome dos candidatos não é apresentado) o que representa “um voto muito forte, muito consolidado”.

Uma vitória no primeiro turno, entretanto, seria mais difícil. “A possibilidade existe, mas é muito pequena”, projeta Márcia: “Nos últimos dias o eleitor se movimenta mais, mas teria que ser uma movimentação muito brusca e em todo o País”.

Márcia também explica porque apesar de configurar em terceiro nas intenções de voto, o candidato do PDT, Ciro Gomes, é o único que não empata tecnicamente com Bolsonaro no segundo turno. Segundo a diretora do Ibope, a rejeição dos candidatos conta muito nessa situação. Apesar de serem os candidatos mais votados, Bolsonaro e Haddad são também os que tem maior rejeição, 42% e 37%, respectivamente. O candidato do PDT, por outro lado, tem 16% de rejeição, o que o ajuda na simulação com Bolsonaro.

Rejeição

A rejeição tanto a Bolsonaro quanto a Haddad ficou estável no levantamento divulgado pelo instituto Datafolha nessa quinta-feira. O capitão reformado manteve o percentual de 45% e o petista oscilou de 41% para 40% em relação à pesquisa de terça-feira.

O percentual de eleitores que diz não votar de jeito nenhum em Haddad havia registrado um salto entre a semana passada e terça: ​pulou de 32% na pesquisa do dia 28 de setembro para os 41% do início desta semana.

A estancada na rejeição pode ser considerada uma notícia positiva para o ex-prefeito, no momento em que a campanha dele tenta fazer frente ao crescimento do adversário do PSL. O deputado federal era rejeitado por 46% dos entrevistados no fim de setembro e depois marcou 45%, percentual que manteve nas duas pesquisas mais recentes.

Na sequência dos dois líderes aparecem Marina Silva (Rede), com 28% de rejeição, Geraldo Alckmin (PSDB), com 24%, e Ciro Gomes (PDT), com 21%. Bolsonaro é mais rejeitado entre as mulheres (50%) do que entre os homens (39%). No caso de Haddad, há inversão: a rejeição é menor no eleitorado feminino (35%) e maior no masculino (46%).

Na divisão regional, o presidenciável do PSL é mais repelido no Nordeste (onde 59% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum). Haddad tem na região seu melhor desempenho (25% rejeitam o petista, sua menor taxa).

O índice do petista no Nordeste ficou estável (era de 26% na pesquisa anterior). No Sul, caiu de 52% para 46%. No Centro-Oeste, subiu de 44% para 48%. Nas demais regiões, os índices ficaram iguais (47% no Sudeste e 34% no Norte).

As taxas de Bolsonaro se mantiveram semelhantes (40% no Sudeste, 36% no Sul e 45% no Norte). As variações mais importantes ocorreram no Nordeste, onde a rejeição ao parlamentar saltou de 56% para 59%, e no Centro-Oeste, onde caiu de 42% para 37%.

O Datafolha ouviu 10.930 eleitores em 389 cidades do país na quarta e nessa quinta-feira. A margem de erro da pesquisa, contratada pela “Folha de S.Paulo” e pela Rede Globo, é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o código BR-02581/2018.

 

 

 

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