Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 11 de outubro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Restam 17 dias para Jair Bolsonaro e Fernando Haddad convencerem 40 milhões de eleitores que optaram por não votar ou escolheram outros candidatos. O primeiro desafio é comprovar que não oferecem riscos à inflação estabilizada e aos juros no patamar mais baixo da história do País.
Usará a tesoura?
No dia 28, estarão em jogo mais de 25 mil cargos de livre nomeação no governo federal. Poderão ser diminuídos se o futuro presidente da República considerar que há exagero.
Apoios
Onyx Lorenzoni será o futuro chefe da Casa Civil do Palácio do Planalto, se Bolsonaro se eleger. Caberá ao deputado federal reeleito fazer a ponte com o Congresso Nacional. Após quatro mandatos e conhecedor dos bastidores, prevê que o apoio ao eventual governo não ficará abaixo de 250 parlamentares na Câmara.
Buscam respostas
Bolsonaro virou fenômeno de massas e é o assunto de todas as rodas que tratam de política. As perguntas iniciais são estas: seus eleitores estavam ocultos nas votações de anos anteriores? Não tinham encontrado quem lhes desse voz?
Guinada
O time que faz plantão diante da Polícia Federal, em Curitiba, não vai gostar: a nova marca da campanha de Haddad troca o vermelho por verde e amarelo, além de tirar o nome de Lula.
Rainha da criatividade
Quem inventa é inventora: a senadora Kátia Abreu, do PDT de Tocantins, defendeu ontem que Fernando Haddad renuncie à campanha presidencial “em nome da democracia”, para que o adversário de Bolsonaro seja Ciro Gomes.
No mesmo lugar
Até agora, as campanhas de Eduardo Leite e José Ivo Sartori têm a mesma característica: o marasmo. Dizem que é efeito da ressaca democrática.
Dois lados
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse ontem não acreditar que a reforma da Previdência será votada ainda neste ano. Há quatro dias, os eleitores do Ceará não acreditaram em Eunício. Ele não foi reeleito.
Fórmula tradicional
Em 1998, o déficit do governo federal foi de 20 bilhões de reais. Chegará este ano a 160 bilhões de reais. Controlar o rombo crescente é assunto que fica longe da pauta dos candidatos à Presidência da República. O máximo que fizeram até hoje foi aumentar impostos.
Vai esquentar
Se o critério de escolha dos presidentes da Assembleia Legislativa continuar vinculado ao número de deputados eleitos, MDB, PT, PP e PTB vão se revezar de 2019 a 2022. Há, porém, a possibilidade de partidos com menos integrantes influenciarem por meio do poder de veto.
No final, beijos e abraços
A Federação da Indústria do Rio de Janeiro vai homenagear o presidente Michel Temer com a Medalha do Mérito Industrial. A assessoria no Palácio do Planalto espera que o exemplo seja seguido, incluindo a Fiergs.
Desgaste
A direção nacional do MDB silencia após perder a condição conquistada de maior bancada na Câmara em 2014. De 64 deputados federais passará a ter 33. Quer dizer, de primeiro caiu para o sexto lugar. Acumulou equívocos e não sabe, por enquanto, como sair da embrulhada.
Perspectiva sombria
Para as eleições de 2020, o problema não será só dos candidatos e dos partidos. As redes sociais aumentarão o alcance e vão distorcer mais a realidade sem qualquer pudor, tentando legitimar a mentira.
Corre atrás sem êxito
O governo do Estado não consegue cobrar 131 milhões de reais que proprietários de veículos devem do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Obrigará a formação de barreiras com fiscais da Secretaria da Fazenda e policiais militares, em vários pontos do Estado, para conferir. Outro exemplo do sistema tributário atrasado.
Menos prejuízo
O Ministério da Saúde precisará agradecer à Polícia Federal pelas ações de combate ao contrabando de cigarros, que têm obtido êxito. Menos brasileiros serão internados em hospitais públicos para tratamento das doenças provocadas por fumo mofado e prazo vencido, contendo agrotóxicos condenados. Vidas serão salvas, além do aspecto financeiro.
Apressados
Vem aí 2019: em anos ímpares, é comum se propagar a Síndrome dos Candidatos Precoces.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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