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Por Redação O Sul | 11 de outubro de 2018
O IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos, registrou variação de 0,69% no terceiro trimestre de 2018. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 5,15%.
Com esse resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil), que foi de 4,64% no mesmo período. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre deste ano, a taxa do IPC-3i registrou decréscimo de 1,61 ponto percentual, passando de 2,30% para 0,69%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação.
A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 2,50% para -1,57%. O item que mais influenciou o comportamento dessa classe de despesa foi hortaliças e legumes, que variou -31,93% no terceiro trimestre, ante 12,31%, no anterior.
Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i os grupos Habitação (3,08% para 1,74%), Saúde e Cuidados Pessoais (2,55% para 1,20%), Transportes (2,39% para 0,73%) e Vestuário (1,05% para -0,55%). Para cada uma dessas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (13,97% para 5,27%), medicamentos em geral (3,17% para 0,47%), gasolina (7,83% para 1,79%) e roupas (1,26% para -1,01%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,98% para 2,21%), Comunicação (0,09% para 0,22%) e Despesas Diversas (0,35% para 0,66%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Os itens que mais contribuíram para eses movimentos foram: excursão e tour (-4,29% para 7,40%), tarifa de telefone residencial (-1,41% para 0,00%) e cigarros (0,01% para 2,63%).
Aluguel
O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), conhecido como a inflação do aluguel, variou 1,06% na primeira prévia de outubro, acima da taxa apurada em setembro, que foi de 0,79%. Os dados foram divulgados na quarta-feira (10) pela FGV.
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) variou 1,40% no primeiro decêndio de outubro. No mesmo período do mês de setembro, o índice havia sido de 1,20%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram em média 0,92% em outubro, ante 0,13% em setembro.
Contribuiu para o movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,44% para 1,58%. O índice correspondente aos Bens Intermediários subiu 1,93%, contra 1,12% no mês anterior. A principal contribuição para esse avanço partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 0,68% para 4,88%.
O índice referente às Matérias-Primas Brutas variou 1,30% no primeiro decêndio de outubro, após alta de 2,58% no mês anterior. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (7,61% para 1,68%), milho em grão (5,56% para -2,75%) e leite in natura (3,35% para 0,13%). Em sentido oposto, vale citar cana-de-açúcar (-1,10% para 2,80%), aves (-0,14% para 2,62%) e laranja (2,92% para 7,95%).