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Brasil O Brasil registrou um superávit de 32 milhões de dólares nas transações correntes em setembro

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Importações registraram queda de 9,7%, ocasionada pela demanda interna menor devido à covid. (Foto: Agência Brasil)

O Brasil registrou superávit em transações correntes de 32 milhões de dólares em setembro, divulgou o BC (Banco Central) nesta quinta-feira (25), desempenho abaixo do esperado, mas ainda guiado pelo peso do saldo positivo nas trocas comerciais. Em pesquisa da Reuters, a expectativa era de um superávit de 388 milhões de dólares.

Em 2018 até agora, foram 6 meses de superávit e 3 de déficit, após o BC revisar o desempenho de agosto de negativo para positivo, citando novos dados enviados pelo MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) que apontaram exportações mais fortes para o período.

No acumulado do ano, o saldo das transações correntes é negativo em 7,435 bilhões de dólares, sobre 2,745 bilhões de dólares em igual período de 2017.

Em 12 meses, o rombo soma 14,495 bilhões de dólares, correspondente a 0,75 por cento do PIB (Produto Interno Bruto). O BC piorou no último mês sua projeção para o ano a um déficit de 14,3 bilhões de dólares, sobre 11,5 bilhões de dólares antes, principalmente por um cálculo mais modesto para a balança comercial. Em setembro, a balança comercial seguiu como o fator de maior peso para o resultado das transações correntes.

Apesar do saldo ter ficado positivo em 4,563 bilhões de dólares, ele mostrou uma pequena queda sobre o patamar de 4,921 bilhões de dólares registrado um ano antes. Isso porque as importações cresceram mais que as exportações, respondendo a uma melhoria na atividade econômica, movimento que tem sido observado ao longo de todo o ano.

Ao mesmo tempo, os gastos líquidos de brasileiros no exterior caíram 37,7 por cento sobre setembro do ano passado, a 816 milhões de dólares, influenciados pela depreciação cambial, apontou o BC em nota.

Enquanto o dólar médio em setembro ficou em 4,12 reais, no mesmo mês do ano passado era de 3,13 reais, afirmou o chefe adjunto do departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini.

Por sua vez, as remessas de lucros e dividendos para fora tiveram um salto de 67,3 por cento, a 2,103 bilhões de dólares.

Investimentos diretos no País

Em setembro, os IDP (Investimentos Diretos no País) somaram 7,829 bilhões de dólares, acima da projeção de analistas de 7 bilhões de dólares. Para outubro, a expectativa do BC é de um ingresso de 8,5 bilhões de dólares, após os investimentos somarem 6,9 bilhões de dólares até o dia 23 deste mês.

Em coletiva de imprensa, Baldini avaliou que, apesar de alguma incerteza em relação às eleições presidenciais, o IDP segue em sua trajetória de crescimento, num avanço mais destacado desde maio.

De lá para cá, o IDP acumulado em 12 meses em relação ao PIB subiu de 3,12 por cento para 3,68 por cento em setembro, segundo dados do BC. Para o ano, o Banco Central vê o IDP chegar a 72 bilhões de dólares.

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