Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
31°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O presidente do partido de Bolsonaro disse que metade da equipe de ministros do próximo governo já está definida

Compartilhe esta notícia:

O ministro comandou o partido durante a campanha de 2018 e, por isso, chancelou a liberação de verbas hoje sob suspeita. (Foto: Reprodução/YouTube)

Nessa terça-feira, o presidente eleito Jair Bolsonaro saiu de sua casa em um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para participar de uma reunião em que foram discutidos, dentre outros assuntos, os nomes que devem ocupar os ministérios de seu governo.

Participam do encontro o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), provável chefe da Casa Civil a partir de janeiro, e Paulo Guedes, já anunciado por Bolsonaro como o “superministro” da área econômica, além de Gustavo Bebianno, presidente do PSL, partido de Bolsonaro.

O encontro ocorreu na residência do empresário Paulo Marinho, aliado de Bolsonaro desde o início da campanha. Ao chegar ao local, Bebianno foi indagado por repórteres sobre a futura composição do primeiro escalão federal. Ele então declarou que metade dos 15 ministros já estão definidos.

“São mais ou menos 15 ministérios, não é mesmo? Já definimos alguns nomes, o que a gente tem é cerca de metade disso daí. Mas o presidente Jair Bolsonaro é quem vai anunciar”, afirmou, sem dar maiores detalhes. Durante a campanha, Bolsonaro disse que seu governo teria no máximo 15 ministérios.

Sérgio Moro

Na segunda-feira, o presidente eleito disse em entrevista ao vivo no “Jornal Nacional”, da Rede Globo, que convidará o juiz federal Sérgio Moro para comandar o Ministério da Justiça ou então o indicará para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Na sua avaliação, o magistrado responsável pelos processos em primeira instância da Operação Lava-Jato é “um símbolo do combate à corrupção” no País.

Questionado sobre o assunto, Gustavo Bebianno garantiu não saber se o presidente eleito já falou com Moro. De acordo com o dirigente partidário, o nome do juiz “é muito importante para o Brasil” e a equipe de Bolsonaro “está na expectativa que o convite seja aceito, para ele se engajar de alguma forma”.

Sobre a reunião dessa terça-feira, Bebianno acrescentou que estão sendo estudados alguns nomes para os quadros de primeiro escalão, bem como a composição da equipe que vai trabalhar dentro do Palácio do Planalto: “A prioridade é a conclusão da montagem do time”.

Na porta da casa, Onyx Lorenzoni também falou rapidamente com a imprensa. Ele disse que o dia seria de conversas com Bolsonaro sobre o início do processo de transição de governo.

“Nós vamos começar a transição, ou seja, ele vai nos dar as principais orientações. E nós vamos começar a trabalhar. Vou para Brasília amanhã. Já tenho aqui uma série de informações para ele, e ele então hoje vai nos orientar de como é que inicia o contato com o atual governo”, falou.

“Já vamos levar nesta quarta-feira alguns nomes para que sejam constituídos, porque há um prazo para que seja publicado, para que segunda-feira, aí sim, a todo vapor, a gente comece a a transição de fato”, prosseguiu. Questionado sobre nomes de futuros ministros, Onyx disse que a informação completa só sairá em dezembro.

Cúpula

Além de Onyx, de Paulo Guedes e de Gustavo Bebianno, o núcleo mais próximo do presidente eleito durante a campanha reuniu três dos seus cinco filhos, parlamentares, e generais da reserva do Exército.

Carlos Bolsonaro, 35 anos, é vereador no Rio de Janeiro e um dos responsáveis por pensar a comunicação do pai, com forte presença nas redes sociais. Flávio Bolsonaro, 37 anos, é deputado estadual e se elegeu senador pelo Rio.

Eduardo Bolsonaro, 34 anos, foi reeleito deputado federal por São Paulo com a maior votação da história (1,8 milhão de votos). Ele protagonizou uma das polêmicas da campanha eleitoral. Em vídeo de quatro meses atrás, ele afirmou que o STF poderia ser fechado por um cabo e um soldado se a candidatura do pai fosse indeferida. Ministros da Corte criticaram a declaração e Bolsonaro desautorizou o filho.

 

Presidente do diretório paulista do PSL, o deputado federal Major Olímpio coordenou a campanha de Bolsonaro em São Paulo. Com discurso conservador, é um dos parlamentares integrantes no Congresso do grupo intitulado “bancada da bala”.

Outro nome importante para Bolsonaro é o vice-presidente eleito, o general de exército Antonio Hamilton Martins Mourão (PRTB), que passou para a reserva do Exército em fevereiro deste ano, após 46 anos na ativa. Ele atuou para superar resistências a Bolsonaro na cúpula das Forças Armadas.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Equipes de resgate encontraram pedaços de corpos onde avião caiu na Indonésia
Conheça algumas das principais promessas de Bolsonaro que dependem de aprovação no Congresso Nacional
https://www.osul.com.br/o-presidente-do-partido-de-bolsonaro-disse-que-metade-da-equipe-de-ministros-do-proximo-governo-ja-esta-definida/ O presidente do partido de Bolsonaro disse que metade da equipe de ministros do próximo governo já está definida 2018-10-30
Deixe seu comentário
Pode te interessar