Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de julho de 2015
Bruxelas (Bélgica) está investigando a Disneylândia de Paris (França) por supostamente cobrar mais de clientes alemães e britânicos com base no lugar em que vivem, na salva inicial de uma campanha mais ampla contra a discriminação de preços na Europa. A campanha repressiva de Bruxelas tem implicações mais amplas para o setor de varejo e serviços: a Comissão Europeia avalia queixas contra a Amazon, redes de hotéis na Espanha, operadoras de teleféricos para esqui na Áustria e até mesmo sobre o sistema de banheiros públicos de Veneza.
A comissão instruiu a França a investigar se o parque temático estava manipulando preços de maneira desleal, apontando que, em certos casos, um consumidor francês pagava 1.346 euros por um pacote premium enquanto visitantes britânicos pagavam 1.870 euros e os alemães, 2.447 euros. A menos que as companhias cumpram critérios rigorosamente definidos, a diretriz da União Europeia sobre preço de serviços proíbe forçar um consumidor a pagar mais por conta de sua nacionalidade ou país de residência.
Consumidores acusaram a Disneylândia de Paris de bloquear ilegalmente seu acesso às ofertas mais acessíveis disponíveis para franceses ou belgas. Observações iniciais apontam que britânicos pagam cerca de 15% a mais pelos passes de um dia para o parque.
Política de preços
A Disneylândia de Paris defendeu sua política de preços declarando que oferecia descontos e promoções bem fundamentados em mercados locais. “Quando adquirido diretamente da Disneylândia de Paris, o custo de um pacote básico é idêntico em todos os mercados.” (Financial Times/Folhapress)