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Brasil Bolsonaro fez a sua primeira viagem em um avião da Força Aérea Brasileira como presidente eleito

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Embarque desembarcou por volta das 9h na capital federal. (Foto: EBC)

A viagem de Jair Bolsonaro a Brasília, nessa terça-feira, marcou duas “estreias” na trajetória do político do PSL: foi a sua primeira ida a Brasília (onde vinha atuando há 27 anos como deputado federal) desde que venceu o pleito para presidente da República e também a primeira vez em que embarcou em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) na condição de presidente eleito.

Ele chegou à capital federal por volta das 9h, vindo do Rio de Janeiro (onde embarcara um pouco antes das 7h), em meio a um forte esquema de segurança. Em seguida, rumou direto para o Congresso Nacional, onde a varredura da polícia não poupou nem as flores enviadas ou que decoravam o recinto.

Na sede do Parlamento, ele se juntou aos atuais chefes dos Três Poderes e seguiu para o Plenário, onde uma sessão legislativa homenageava os 30 anos de promulgação da Constituição Federal. A oposição ficou na mesma fileira, perto dos generais do entorno de Bolsonaro. Futuros ministros, filhos e embaixadores estavam presentes. Vários colegas de Bolsonaro na Casa queriam uma foto com ele.

O presidente do Congresso, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi o primeiro a falar: “É na democracia que se escreve o futuro com as próprias mãos. É atuar com civismo, cria laços e respeito à população. Essa é a história da nossa Constituição. Por isso devemos sempre, sempre, respeitá-la e, principalmente, cumpri-la”.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ressaltou a importância de um governo que garanta as liberdades essenciais à democracia, como a de imprensa e a de expressão, e afirmou que é preciso cumprir a Constituição:

“É preciso guardá-la, não basta reverenciá-la em uma atitude contemplativa. É preciso cumpri-la à luz da crença de que os países que custodiaram, escrupulosamente, suas constituições, identificam-se com aqueles à frente do processo civilizador e são irradiadores de exemplaridade em favor das demais nações que hesitaram ou desdenharam em fazê-lo”.

Já o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, defendeu a democracia e a harmonia entre os poderes e elogiou o ato de Bolsonaro no dia da eleição: “Vossa excelência estava exatamente com este modelo de Constituição, com um exemplar da Carta Magna na mão, e celebrando que, uma vez eleito, iria cumprir, como vai cumprir, as leis do Brasil”.

Ao receber a palavra, o presidente eleito seguiu pela mesma linha, embora com outras alusões: “Na topografia existem três nortes: o da quadrícula, o verdadeiro e o magnético. Mas na democracia só há um norte, o da nossa Constituição. Juntos, presente Toffoli, querido Rodrigo Maia e demais autoridades da mesa, vamos continuar, presidente Temer, construindo o Brasil que o nosso povo merece. Temos tudo para sermos uma grande nação. E a união de nós, que no momento estamos aqui, ocupando cargos chaves na República, podemos, sim, mudar o destino dessa grande nação. Acredito em Deus, acredito no povo brasileiro, acredito em nosso potencial”.

O presidente Michel Temer disse que a Constituição deve ser preservada: “Nós estamos aqui recordando a Constituição de 88, mas não recordando-a para esquecê-la, ao contrário, recordando-a para preservá-la”.

Forças Armadas

Jair Bolsonaro almoçou com o ministro da Defesa, General Silva e Luna. Visitou também o comando da Marinha. “As Forças Armadas são as guardiãs da nossa Constituição. Em última análise, o que diz que a gente vive numa democracia ou não. Então, as Forças Armadas já estão, ocuparão lugar de destaque e voltarão a fazer parte da mesa ministerial, mesmo na informalidade, se for o caso”, afirmou.

Bolsonaro também comentou a redução de órgãos de primeiro escalão: “Pode chegar a 17 ministérios. Por exemplo, a tendência, agora, é não haver mais a fusão da Agricultura com o Meio Ambiente. Não é que a gente está recuando, isso é sinal de fraqueza. Acho que é agradecimento; se somos convencidos do contrário. O próprio setor do agronegócio que queria, e agora há uma certa divisão, vamos buscar realmente fazer o melhor. Agora, deixo bem claro, quem vai indicar o ministro do Meio Ambiente é o Jair Bolsonaro”.

Outra mudança aventada pelo presidente eleito é o lugar exato para o general Augusto Heleno. Em vez de Defesa, pode ficar com o Gabinete de Segurança Institucional, assessoria direta à presidência da República: “No que depender de mim, ele irá para o GSI, mas a Defesa está aberta para que ele, se ele achar que é melhor a Defesa, tudo bem”.

Bolsonaro disse que anuncia todos os nomes dos ministros antes da próxima cirurgia que deve fazer em dezembro. Já no fim da tarde, ele visitou o comandante do Exército, general Villas Boas. Depois foi para o apartamento funcional, onde se reuniu com filhos e assessores.

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