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Brasil Os shopping centers do Brasil vendem 7,7% mais e acumulam alta de 4,2% em 2018

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Para especialistas, medida regulariza o que já vinha sendo adotado por várias empresas. (Foto: Reprodução)

As vendas em shopping centers do Brasil em setembro subiram 7,7% sobre igual intervalo do ano passado, reforçando as expectativas de que o setor encerrará 2018 com crescimento de cerca de 6 por cento, disse nesta segunda-feira (12) a entidade que representa o setor, Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers).

“O segundo semestre é o mais forte em vendas para o setor. Outros fatores determinantes são a retomada da economia, o aumento do índice de confiança do consumidor e os novos modelos de negócios adotados pelos empreendimentos”, afirmou Glauco Humai, presidente da associação, em comunicado à imprensa.

No acumulado do ano até setembro, os shopping centers do País venderam 4,2% mais na comparação com o mesmo período de 2017, mostrou o levantamento.

Há duas semanas, a administradora de shopping centers de alto padrão Multiplan informou que apurou alta de 7% nas vendas do terceiro trimestre sobre um ano antes, para R$ 3,6 bilhões de reais. A Iguatemi teve crescimento de 4,8% no conceito mesas áreas e a BR Malls deve divulgar seus dados no final da terça-feira, após o fechamento dos mercados.

Regionalmente, Sul e Centro-Oeste tiveram crescimento superior à média nacional nas vendas, com altas de 8,9% e 8,5%, respectivamente, seguidas por Sudeste (+7,5%), Nordeste (+7,2%) e Norte (6,6%).

Em setembro, as categorias que mais se destacaram nas vendas foram artigos do lar (+18,46%), telefonia (+12,27%) e perfumaria (+11,69%).

O desempenho dos shopping centers no período superou a alta de 4,7% das vendas em lojas de rua, apurado pelo Índice Cielo, destacou a associação.

Black Friday

Um pouco mais de um terço (37%) das compras da Black Friday deste ano, a megaliquidação do varejo marcada para a penúltima sexta-feira de novembro, é antecipação de compras de Natal. No caso de itens de vestuário, essa fatia é bem maior e chega a 53% do faturamento da megapromoção. Já para os eletrônicos, a participação está abaixo da média e corresponde a 32% das vendas.

Os dados fazem parte de uma pesquisa da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a Ferraz Pesquisa de Mercado para saber as grandes tendências do evento deste ano. Nos últimos anos, varejistas e especialistas em mercado de consumo já tinham notado que a Black Friday vinha tomando espaço do faturamento do Natal. No entanto, não havia um dado que mostrasse a ordem de grandeza desse deslocamento de vendas. “Essa é a grande revelação”, afirma o presidente da SBVC, Eduardo Terra.

Apesar da insegurança por parte dos consumidores provocada pelo desemprego em níveis elevados e pelo período pré-eleitoral, a enquete mostra que a totalidade dos entrevistados quer aproveitar a liquidação. Eles também estão dispostos a gastar um pouco mais nas lojas físicas e no comércio eletrônico. Neste ano, o desembolso médio nesses canais de vendas deve ser de R$ 1.283 por pessoa. No ano passado, o gasto médio da Black Friday nas lojas físicas e no comércio online tinha sido R$ 1.178, segundo o Ebit, consultoria especializada em informações do canal eletrônico.

De acordo com o Ebit, o comércio eletrônico deve faturar R$ 2,43 bilhões na Black Friday deste ano, alta de 15% na comparação com o ano passado. O número de pedidos pode registrar uma expansão de 6,4%, passando de 3,76 milhões para 4 milhões.

Confiabilidade

Um resultado que chama atenção é que, mesmo mais propenso às compras, desconfiança dos brasileiros nas promoções é elevada. Segundo a pesquisa, para 67% dos entrevistados, as promoções ainda não estão num patamar sólido.

No entanto, na opinião de Terra, essa grande desconfiança manifestada pelos entrevistados não é um obstáculo ao aumento na intenção de compras na megapromoção. Isso porque a pesquisa mostra também que 99% pretendem pesquisar preço antes de comprar. “A Black Friday deste ano será um grande shopping de preço e os varejistas que quiserem enganar o consumidor terão dificuldade”, diz.

A pesquisa online consultou 403 consumidores, de todos os estratos sociais, em quatro Estados (Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul) e o Distrito Federal, entre os dias 10 e 21 de setembro.

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