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Colunistas Em reunião, deputados do “alto clero” dividem 150 cargos na Assembleia Legislativa

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Novo acordo para definir comando do Legislativo gaúcho a partir de 2019. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Duas reuniões secretas definiram um esboço da divisão do bolo dos principais cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa pelos próximos quatro anos. Um seleto grupo de deputados, do chamado alto clero, representando 27 cadeiras, deu as cartas e definiu quem comandará os 55 deputados nos próximos quatro anos: Luís Augusto Lara (PTB), Ernani Polo (PP), Gabriel Souza (MDB) e Valdeci Oliveira (PT) presidem a Assembleia gaúchos até 2022. Como o regimento interno prevê mandatos de dois anos, ao final do primeiro e do terceiro ano, os integrantes da mesa diretora precisarão renunciar, para permitir nova eleição.

Acordo com 42 assinaturas

O acordo costurado já conta, segundo duas fontes, com o apoio de 42 assinaturas e está praticamente fechado. Em jogo, 150 cargos de confiança e funções gratificadas.

Rebelião foi controlada com cargos

As novas bancadas do PSL e do DEM, que junto com o PRB representam deputados com 450 mil votos, articulavam uma chapa com as pequenas bancadas, que formam maioria na casa, desistiram depois de sucumbirem ao acordo. Em troca, teriam recebido a promessa de participação diferenciada em cargos da nova mesa diretora em 2019.

Baixo clero é maioria

O chamado “baixo clero” nos últimos anos fica sabendo pela imprensa da decisão sobre a repartição do comando do Legislativo nos quatro anos seguintes. A decisão é influenciada, inclusive, por deputados não reeleitos. As quatro bancadas que dividirão o comando do Legislativo entre 2019 e 2022 somam 27 deputados. As demais, somadas, possuem maioria de 28 deputados mas, desunidas, sucumbem ao acordo.

PDT foi a decepção

Pela primeira vez em muitos anos, o PDT não participa da presidência do Legislativo. O discurso radical assumido pelo partido levou a uma redução de 8 para 4 no numero de deputados estaduais eleitos. O PTB assumiu seu lugar, ao eleger seis deputados.

Divisão na Famurs

Outra área afetada pela repartição dos cargos é a Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul). Ali, a presidência nos quatro anos também é repartida entre os maiores partidos. Na Famurs, porém, prevalece o critério do numero de prefeitos. Neste caso, o comando é dividido entre MDB, PP, PDT e PT. Na área municipalista, o PDT não perdeu espaço e deve indicar o próximo presidente, que assume em julho de 2019.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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