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Brasil Treze países e cem aeronaves participam de exercícios de guerra no Brasil

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O Cruzex 2018 é o maior treinamento desse tipo realizado na América do Sul. (Foto: Divulgação)

A FAB (Força Aérea Brasileira) está realizando, em Natal, no Rio Grande do Norte, um treinamento militar em conjunto com os Estados Unidos e mais 11 países. O objetivo é simular cenários de conflito e promover uma troca de experiências entre as nações. O Cruzex 2018 (Cruzeiro do Sul Exercise) é o maior treinamento desse tipo realizado na América do Sul. Seis países trouxeram 28 aviões para o treinamento: Peru (oito), Estados Unidos (sete), Chile (seis), Uruguai (quatro), Canadá (dois) e França (um).

Somam-se a eles cerca de 70 aviões e helicópteros do Brasil. No total, são 19 modelos de aeronaves. Outros seis países participam como observadores, com orientações e troca de experiências. São eles: Suécia, Portugal, Alemanha, Índia, Colômbia e Bolívia.

Realizado desde 2002, essa é a primeira vez que o Cruzex faz treinamentos para atuação da Força Aérea Brasileira em missões de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).

O exercício permite que os tripulantes treinem o combate aéreo em operações combinadas, ou seja, diferentes países atuando em cenários de conflito de maneira integrada e cooperativa, promovendo a troca de experiências entre os integrantes das forças aéreas participantes.

“Nas missões de paz, por exemplo, já treinamos nossos meios terrestres, como ocorreu no Haiti. Nossos meios navais também foram treinados, como na missão do Líbano, em que o comandante é da Marinha do Brasil. Meios aéreos realizaram só missões de transporte. Agora, nós entramos em uma auditoria da ONU para utilizar outras aeronaves em missões de paz”, afirmou o Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, diretor do Cruzex 2018, em entrevista à Agência Força Aérea.

Em futuras missões de paz, o Brasil poderá participar com os aviões C-105 Amazonas, o H-6O Black Hawk e o A-29 Super Tucano. “Essas aeronaves já estão pré-aprovadas para serem empregadas. Em uma necessidade, estamos prontos para operar. Então, o que nós vamos treinar no Cruzex 2018 são ações ligadas a esse tipo de conflito, à guerra não convencional, que são bastante específicas. Nesses casos, o risco de dano colateral, ou seja, de atingir civis ou instalações não diretamente relacionadas ao conflito, é muito alto”, disse o Brigadeiro.

O treinamento militar em Natal reúne mais de 2 mil militares brasileiros e estrangeiros e cerca de cem aeronaves. Além da Força Aérea Brasileira, participam também do treinamento membros da Marinha e do Exército do Brasil.

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