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Brasil “Para ver Enem, tem que mudar segurança das provas”, disse o ministro da Educação

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O ministro da Educação, Rossieli Soares, rebateu afirmação do futuro ministro. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

O ministro da Educação, Rossieli Soares, disse nesta terça-feira (27) que procedimentos de segurança do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) terão que ser revistos caso o presidente eleito Jair Bolsonaro queira ter acesso ao exame antes dele ser aplicado. “Se o presidente eleito vai ou não vai ver a prova, caberá a eles, a partir de 1º de janeiro, entender qual o modelo de gestão [que adotarão]”.

“Nós entendemos, inclusive por questão segurança das próprias autoridades, que cabe às equipes do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) fazerem a gestão da prova. Na nossa gestão, eu não olhei, e pelo que sei, outros ministros também não olharam. Falo de ministros, não falo nem de presidentes, que também não olharam a prova”, enfatizou Soares.

O ministro explicou que a prova, após elaborada, fica em uma sala-cofre e só deixa o local para ser levada para a gráfica, escoltada por policiais federais. “Existe um processo, um procedimento, que precisará ser revisto para que isso [Bolsonaro veja o exame] aconteça, mas caberá a eles a partir de 1º de janeiro”.

Após a aplicação do Enem 2018, Bolsonaro fez críticas ao exame. Ele disse que, ao assumir o governo, não permitirá a inclusão de determinadas questões no exame nacional.

Entenda

O futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou na segunda-feira (26), em Londrina (PR), que dará aval para a consulta prévia das provas do Enem pelo presidente eleito Jair Bolsonaro caso seja o desejo dele. “Se o presidente se interessar, ninguém vai impedir. Ótimo que o presidente se interesse pela qualidade das nossas provas”.

Vélez referiu-se à afirmação do presidente eleito, após a primeira prova deste ano, que “vai tomar conhecimento da prova antes” da realização do Enem pelos estudantes, o que confronta critérios técnicos e de segurança do exame.

A polêmica surgiu com uma questão da prova que tratava do “dialeto secreto” utilizado por gays e travestis.

Segundo ele, o exame poderia ser preparado por profissionais e instituições isentas. “Precisamos preparar a prova com muito carinho, para que não se torne um veículo de disseminação de determinadas posições ideológicas ou doutrinárias”, afirmou.

“Tem que ser uma prova que a avalie os conhecimentos e que não obrigue o aluno a assumir determinada posição com medo de levar ‘pau’”.

Vélez também afirmou que a reforma do ensino médio ficou incompleta e que o nome do Ministério da Educação deve sofrer mudanças —embora a reformulação completa da pasta, que deve abrigar outras como a da Cultura, ainda não esteja clara.

“Em princípio [reforma do ensino médio], foi bem encaminhada mas ficou incompleta. O aluno tem que sair do segundo grau pronto para o mercado de trabalho. Nem todo mundo quer fazer uma universidade. É bobagem pensar na democratização da universidade, nem todo mundo gosta”, afirmou Vélez.

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