Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2018
Quatro pessoas – três homens e uma mulher – morreram, na madrugada desta quinta-feira (29), durante um incêndio em um prédio onde funcionava uma pensão na esquina das ruas Garibaldi e Voluntários da Pátria, perto da rodoviária de Porto Alegre, no Centro da Capital.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 3h no prédio de dois andares. As chamas, que destruíram a parte superior do imóvel, foram controladas em cerca de uma hora. Os corpos das vítimas foram achados carbonizados no prédio, que é antigo e tinha condições precárias, conforme testemunhas.
A EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) bloqueou o trânsito na região durante a manhã desta quinta. As causas das chamas estão sendo investigadas.
Novos bombeiros
O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, autorizou, na semana passada, a nomeação de 150 bombeiros, 400 agentes da Polícia Civil e 150 agentes da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários).
Segundo o governo gaúcho, “mesmo diante das dificuldades financeiras que o Estado enfrenta e em meio ao período de transição para o próximo governo, Sartori garantiu a validação e prosseguimento das ações em sua gestão”. “Apesar das dificuldades financeiras, não podemos paralisar os serviços públicos. E o concurso continua válido para as demais nomeações que poderão ser feitas futuramente”, afirmou o chefe do Executivo.
Sartori enfatizou que, buscando honrar os compromissos firmados para priorizar a segurança, o governo realizou um dos maiores concursos da história gaúcha no setor. “Também cumprimos os aumentos salariais aos servidores durante os quatro anos. E agora, gradativamente e com responsabilidade, estamos chamando os concursados”, acrescentou.
Reiterando que as ações do governo prosseguem, Sartori reforçou que todas as atitudes tomadas serão de responsabilidade até o último dia do mandato, com absoluta transparência e sem qualquer prejuízo ao futuro governo. “Aproveito para reforçar que continuamos fazendo o máximo esforço para o equilíbrio financeiro do Estado. Diminuímos o rombo de R$ 25 bilhões para R$ 8 bilhões. Nossas prioridades são o pagamento do funcionalismo e os repasses para saúde, segurança e educação. Ainda há um longo caminho pela frente, mas o dever de casa está sendo feito”, concluiu o emedebista, que não conseguiu se reeleger.