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Economia Os preços do petróleo no mundo acumulam queda de 30% em novembro, no mês mais fraco em mais de 10 anos

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Cortes da Opep, sanções dos EUA e impasses na Líbia elevaram os preços do barril de petróleo. (Foto: Divulgação)

Os contratos futuros do petróleo caíam nesta sexta-feira (30) em meio à pressão do aumento dos estoques, apesar das expectativas de que a Opep e a Rússia concordem com algum corte de produção na próxima semana. O petróleo Brent recuava 0,48 dólar, ou 0,81%, a US$ 59,03 por barril, às 8h37min (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 0,7 dólar, ou 1,36%, a US$ 50,75 por barril.

Ambos os indicadores internacionais de petróleo registraram seu mês mais fraco em mais de 10 anos em novembro, com o petróleo dos EUA perdendo 28% e o Brent recuando 30%, já que a oferta global superou a demanda.

A crescente produção de petróleo de Estados Unidos, Rússia e dos membros da Organizações dos Países Exportadores de Petróleo, dominada pelo Oriente Médio, ajudou a preencher os estoques globais e a criar um excesso de oferta em alguns mercados.

Enquanto isso, uma desaceleração no crescimento da demanda de petróleo está aumentando o excesso de oferta. Para conter o excesso, a Opep e seu principal parceiro, a Rússia, estão discutindo cortes na oferta e devem se reunir em Viena em 6 e 7 de dezembro para definir uma estratégia de produção.

“A próxima reunião da Opep será um momento crucial para a direção dos preços do petróleo em 2019”, disse o estrategista do BNP Paribas, Harry Tchilinguirian, ao Reuters Global Oil Forum. “Uma decisão terá de ser tomada em um contexto de forte crescimento da oferta de óleo de ‘shale’ nos EUA e, por enquanto, expectativas mais fracas sobre o crescimento da demanda global por petróleo.”

Petrobras 

Cerca de 300 funcionários da Petrobras foram responsabilizados por irregularidades levantadas a partir de investigações internas realizadas após a deflagração da operação Lava-Jato, há quatro anos, afirmou o diretor-executivo de Governança e Conformidade da estatal, Rafael Mendes.

Com a Lava-Jato, da Política Federal e do Ministério Público Federal, foi exposto um amplo esquema bilionário de corrupção envolvendo contratos da petroleira estatal, grandes companhias de engenharia, políticos e partidos.

A identificação de responsáveis por irregularidades foi resultado de uma série de medidas da petroleira para corrigir o ambiente de governança e se recuperar dos danos sofridos, segundo o executivo.

“Em torno de 300 pessoas foram responsabilizadas, e responsabilização pode ser mais grave ou menos, pode ser uma demissão por justa causa, pode ser uma suspensão ou pode ser uma advertência escrita. E nós tivemos um grupo considerável que foi de fato demissão”, disse Mendes, evitando detalhar os números.

Após participar de evento de governança, organizado pelo IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo), executivo frisou ainda que não há mais na Petrobras, “há algum tempo”, pessoas que praticaram atos relacionados com a Lava-Jato. Além disso, disse que a empresa concluiu diversas reformas que evitam um ambiente de práticas ilícitas.

Prova dessa confiança com o novo momento, Mendes ressaltou que o Conselho de Administração aprovou na véspera o encerramento do Comitê Especial, criado em dezembro de 2014 para atuar como interlocutor de investigações independentes realizadas por escritórios de advocacia.

Conforme a estatal, também foi aprovada a cessação das atividades de investigação conduzidas pelos escritórios externos. Composto por Andreas Pohlmann, Ellen Gracie Northfleet e pelo diretor-executivo de governança da Petrobras, o Comitê Especial foi criado para atuar de forma independente, com linha de reporte direta ao conselho.

Mendes detalhou que mais de 80 recomendações partiram de grupo de investigação, liderado pelo comitê especial, para mudanças na empresa, como alterações nos processos de contratos de serviços e também na contratação de gestores, dentre inúmeras outras. As recomendações foram implementadas em ondas, segundo ele, e a terceira e última ainda está em implementação, mas não apresentou detalhes.

A partir do trabalho, segundo o executivo, a empresa promoveu o fortalecimento dos seus controles internos; avanços em relação à governança corporativa; e a implementação de mecanismos adicionais de prevenção, detecção, investigação interna e remediação de irregularidades.

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