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Brasil Ex-ministro da Defesa do Brasil assumirá direção-geral da Itaipu Binacional

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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ex-ministro da Defesa Joaquim Silva e Luna foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar o cargo de diretor-geral da de Itaipu Binacional, hidrelétrica responsável por 17% da energia consumida no Brasil e 76% da demanda paraguaia.

A nomeação de Joaquim Silva e Luna para a direção de Itaipu faz parte da estratégia do governo Bolsonaro de colocar militares em postos de comando das estatais. Segundo ele, o cargo é “estratégico para o Brasil e requer uma boa bagagem de experiência em gestão”.

De acordo com Silva e Luna, o convite para ocupar o posto foi feito no mesmo dia em que transmitiu o cargo de ministro da Defesa para o general Fernando Azevedo. “Mantive a discrição. Tenho tido reuniões constantes no Ministério das Minas e Energia”, afirmou.

No último dia de governo, em 31 de dezembro, o ex-presidente Michel Temer nomeou o ex-ministro Carlos Marun para o conselho de Itaipu. A nomeação enfrentou resistência entre integrantes do governo Bolsonaro, mas o atual presidente decidiu manter Marun na vaga de conselheiro.

Perfil

General da reserva do Exército, Joaquim Silva e Luna foi o primeiro militar a exercer o cargo de ministro da Defesa, no governo do ex-presidente Michel Temer.

Ele tem pós-graduação em Política, Estratégia e Alta Administração do Exército pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Também é pós-graduado, pela Universidade de Brasília, em Projetos e Análise de Sistemas.

Durante a carreira no Exército, Silva e Luna comandou o 6º Batalhão de Engenharia de Construção (1996-1998), em Boa Vista (RR), e a 16ª Brigada de Infantaria de Selva (2002-2004), em Tefé (AM).

Em Brasília, foi diretor de patrimônio (2004-2006), chefe do gabinete do comandante do Exército (2007-2011) e chefe do Estado-Maior do Exército (2011-2014). Também participou da Missão Militar Brasileira de Instrução no Paraguai e atuou como adido em Israel de 1999 a 2001.

Posição sobre a Venezuela

Convidado no dia seguinte à posse do presidente Jair Bolsonaro a permanecer no governo federal, o general desaconselhou o novo governo a apoiar ou participar de uma ação militar na Venezuela, apesar de pressões externas de adversários do governo bolivariano de Nicolás Maduro, criticado pelo novo presidente brasileiro.

“Vamos enfrentar um bando de desassistidos com arma?”, questionou o ex-ministro. “Nem pensar (em ação militar na Venezuela). A solução é outra. Não pode ser de intolerância, de agredir. Não pode ser uma solução em armas.”

Intervenções de parte dos Estados Unidos já foram cogitadas e sondadas junto a autoridades diplomáticas. O governo Michel Temer rechaçava essa ideia. Maduro acusa o Brasil, a Colômbia e o governo Donald Trump, de quem Bolsonaro se aproximou, de planejarem um complô.

Sobre a mudança de perfil do pessoal nas Forças Armadas. Segundo o general, não há espaço para aumento do efetivo: “Zero chances”. Ele defende a contratação de militares temporários, técnicos e a manutenção mínima dos combatentes de carreira.

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https://www.osul.com.br/ex-ministro-da-defesa-do-brasil-assumira-direcao-geral-da-itaipu-binacional/ Ex-ministro da Defesa do Brasil assumirá direção-geral da Itaipu Binacional 2019-01-18
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