Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
28°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Grupos convocam atos contra a volta de Renan Calheiros à presidência do Senado

Compartilhe esta notícia:

Senador afirmou que posição da legenda vai contra a opinião do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Agência Senado)

Os Movimentos Avança Brasil, Brasil, Curitiba Contra Corrupção, Nas Ruas, Patriotas, Rua Brasil, Vem Pra Rua, entre outros, realizam, neste domingo (20), manifestações contra o retorno de Renan Calheiros (MDB) à Presidência do Senado. Entre os locais de encontro divulgados pelos manifestantes estão a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e a avenida Paulista, em São Paulo.

Investigado na Operação Lava-Jato, o emedebista tenta voltar ao comando da Casa. O voto sigiloso no pleito foi alvo de questionamentos no Supremo Tribunal Federal. O presidente da Corte, Dias Toffoli, rejeitou recurso para divulgar a escolha dos senadores ao cargo na última quinta-feira (10).

O emedebista presidiu o Senado entre fevereiro de 2005 e outubro de 2007, quando renunciou em meio a suspeitas de corrupção. Entre elas, a denúncia de receber propina da construtora Mendes Júnior, que pagaria as despesas pessoais da jornalista Mônica Veloso, com quem mantinha relacionamento extraconjugal. O caso só foi julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em setembro do ano passado, quando, por 4 a 0, a Segunda Turma da Corte o absolveu da denúncia de peculato.

O parlamentar voltou à Presidência da Casa em 2013, e a ocupou até 2017, quando foi eleito Eunício Oliveira (MDB). Os manifestantes afirmam que “o Brasil mudou e o Senado precisa mudar”. “Uma pessoa com o passado de Renan não pode comandar a casa que representa a federação dos Estados brasileiros”, afirmam, em nota de divulgação dos atos, que se espalham na internet com a hashtag #RenanNão.

Defesa

Titular do gabinete da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) alvo de investigação criminal, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, recebeu na sexta-feira (18) um apoio inesperado.

“Ele não pode ser investigado nem no Rio de Janeiro nem no Senado. A investigação no Senado só acontece em circunstâncias especialíssimas. Temos com relação a ele as melhores expectativas, de que é um moço que quer trabalhar, que quer fazer um bom mandato, que tem posições e defende-as. O que nós queremos é o melhor dele neste momento complexo da vida nacional. A expectativa que nós temos é a melhor possível”, disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O senador alagoano, que era alvo de críticas de Flávio até recentemente, prosseguiu afirmando que o filho de Bolsonaro não perde tamanho ao se envolver cada vez mais nas investigações que apuram uma movimentação atípica na conta do motorista Fabrício Queiroz, seu ex-assessor.

“Não acho que perde [estatura] porque não costumo prejulgar ninguém. Nunca prejulguei ninguém nem aceitei ser prejulgado”, afirmou Calheiros, defendendo a decisão do ministro Luiz Fux, vice-presidente do STF. O caso do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ganhou novo capítulo na quinta-feira (17), quando o Ministério Público do Rio de Janeiro informou que o caso havia sido suspenso por decisão de Fux.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Caso do brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, expõe críticas ao sistema judicial japonês
Madrugada deste domingo para esta segunda tem Eclipse com “superlua”; fenômeno será visível em todo o Brasil
https://www.osul.com.br/grupos-convocam-atos-contra-a-volta-de-renan-calheiros-a-presidencia-do-senado/ Grupos convocam atos contra a volta de Renan Calheiros à presidência do Senado 2019-01-20
Deixe seu comentário
Pode te interessar