Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de janeiro de 2019
O número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego caiu para uma mínima de mais de 49 anos na semana passada, mas a queda provavelmente superestima a saúde do mercado de trabalho, já que os pedidos de vários Estados, incluindo a Califórnia, foram apenas estimados.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego tiveram uma queda de 13 mil, para 199 mil solicitações na semana encerrada em 19 de janeiro com ajuste sazonal, o nível mais baixo desde meados de novembro de 1969, quando foram registrados 197 mil pedidos, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (24).
Os dados da semana anterior foram revisados para baixo, mostrando uma queda de mil solicitações recebidas do que o informado anteriormente. Economistas consultados pela agência de notícias Reuters previam que o número de pedidos aumentaria para 220 mil na última semana.
Alemanha
Número médio de pessoas à procura de emprego no ano passado foi o menor em quase três décadas na Alemanha, a menor desde a Reunificação. A quantidade de beneficiários do programa de assistência social também registrou uma queda histórica no país.
A Agência Federal do Trabalho divulgou estatísticas que mostram que os números do desemprego anual alemão caíram para um mínimo inédito, embora a procura por emprego tenha aumentado de novembro a dezembro. A Alemanha registrou uma média anual de 2,34 milhões de desempregados em 2018, uma queda de 193 mil pessoas. Com isso, a taxa média de desemprego anual atingiu 5,2%, uma queda de 0,5 ponto em relação a 2017.
A agência governamental comunicou também o aumento de 23 mil pessoas à procura de emprego de novembro a dezembro de 2018 – um crescimento de 0,1% em relação ao período imediatamente anterior. Autoridades da agência atribuíram o aumento nos números de desemprego de dezembro às indústrias sazonais que demitem trabalhadores durantes os meses mais frios. Ao descartar este tipo de ocupação, o número de desempregados registra uma queda de 14 mil pessoas entre novembro e dezembro.
O chefe da Agência Federal do Trabalho, Detlef Scheele, descreveu a situação geral como positiva. “O mercado de trabalho continuou seu forte desenvolvimento, embora as tendências ascendentes da economia tenham perdido um pouco de força”, disse. Scheele acrescentou que ficou particularmente satisfeito em ver o número de desempregados de longa duração cair e em notar uma progressão na integração de refugiados no mercado de trabalho alemão.
A baixa histórica na taxa de desemprego da Alemanha é atingida no momento em que analistas começam a expressar preocupações com uma potencial desaceleração da economia alemã, devido às tensões do comércio global, à volatilidade do mercado e aos desafios dos mercados tradicionais, como a indústria automobilística.