Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 11 de fevereiro de 2019
Após “melhora clínica progressiva”, o presidente Jair Bolsonaro deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva e foi para um quarto do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado há mais de 15 dias. Segundo boletim médico divulgado nesta segunda-feira (11), Bolsonaro “não apresenta dor, febre e segue com melhora do quadro pulmonar”.
Os médicos suspenderam a nutrição parenteral (nutrientes por via endovenosa) e introduziram “dieta leve”, com manutenção de suplemento nutricional. “Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa, realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto”, diz o texto assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo cardiologista Leandro Echenique e por Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Einstein.
O boletim afirma que, “por ordem médica, as visitas permanecem restritas”. No mesmo dia, contudo, Bolsonaro recebeu ao menos uma visita: a do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
No sábado (9), o presidente começou uma alimentação pastosa, após passar por dieta líquida: comeu creme de legumes com carne batidos no liquidificador, creme de pera e tomou picolé de limão. Nesta segunda, ele disse à TV Bandeirantes que, “se Deus quiser”, receberá alta hospitalar nesta semana, possibilidade já anunciada por Doria e pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil).
Comemoração
O presidente Jair Bolsonaro comemorou nesta segunda (11) o levantamento da FGV (Fundação Getulio Vargas) apontando melhora do Índice de Clima Econômico do Brasil. Em sua conta no Twitter, o presidente destacou ser o primeiro resultado positivo depois de três trimestres com patamar negativo. “Levantamento da FGV aponta que o Brasil é o país que apresentou maior melhora do clima econômico na América Latina. Saímos de -33,9 em outubro de 2018 para +3,6 em janeiro de 2019, um aumento de 240%”, escreveu Bolsonaro.
Na mesma postagem, o presidente acrescentou que ainda é possível avançar mais. “Queremos e podemos ainda mais”, escreveu. O que puxou a melhora do indicador desta vez foi o Índice de Expectativas, que registrou 88 pontos em janeiro. Em outubro de 2018, a pontuação era de 25,9 pontos. A última pontuação acima de zero foi registrada em janeiro de 2018, quando o índice atingiu 4,3 pontos. A pesquisa se baseia na avaliação de especialistas de economia do País.