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Brasil O ministro Bebianno disse que Bolsonaro “está com medo de receber algum respingo” sobre investigação de laranjas do seu partido

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O ministro comandou o partido durante a campanha de 2018 e, por isso, chancelou a liberação de verbas hoje sob suspeita. (Foto: Reprodução/YouTube)

O ministro Gustavo Bebianno , da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou nesta quinta-feira (14) que o presidente da República, Jair Bolsonaro, “está com medo de receber algum respingo” das investigações sobre o uso de candidatas como laranjas pelo PSL nas eleições de 2018.

Em entrevista à Revista Crusoé Bebianno afirmou ainda que não pode ser responsabilizado pelo repasse de verbas do fundo partidário para candidatos nos estados, e que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, deve investigar tudo que é suspeito no governo.

“Não sou moleque, e o presidente sabe. O presidente está com medo de receber algum respingo. Ele foi um mero candidato. Ele não participou de Executiva, ele não tinha mando no partido. Ele não tem responsabilidade nenhuma”, disse.

No fim de semana, uma reportagem publicada pelo jornal  Folha de S.Paulo apontou que o PSL, partido do presidente, destinou R$ 400 mil de fundo partidário para Maria de Lourdes Paixão, de 68 anos, candidata a deputada federal de Pernambuco que recebeu apenas 274 votos.

Na época, Bebianno era presidente da legenda. Ele comandou o partido entre janeiro e outubro de 2018.

Na quarta-feira (13), a Polícia Federal  intimou a candidata a prestar depoimento sobre a suspeita de ter sido usada como laranja pelo PSL.

Bebianno diz ainda que está “sendo jogado aos leões de maneira injusta”, mas que continua exercendo o seu papel de “proteger o presidente da República, de seguir a liturgia”: “Eu não sou moleque para ficar batendo boca em rede social”.

Ao ser questionado o que acha que poderia “respingar” no presidente, o ministro afirmou que trata-se de uma “preocupação infundada” e que nem o presidente, nem ele, podem ser responsabilizados por possíveis fraudes na prestação de contas de candidatos do PSL. Segundo Bebianno, depois que o dinheiro sai do diretório nacional, a responsabilidade passa a ser dos diretórios estaduais e dos candidatos. Ele diz que vai ficar no cargo e ainda questiona por que não há a mesma preocupação em relação ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

“Alguém botou minhocas na cabeça dele em relação a esse assunto. Por que ele não tem essa preocupação em relação a Minas Gerais? Não tem um problema em Minas Gerais, supostamente? Alguém diz que a responsabilidade é minha? É a mesma coisa, não é? É o mesmo caso.”

Bebianno se referia à suspeita levantada por uma reportagem publicada pela Folha de S.Paulo de que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), está envolvido em um esquema de corrupção de candidaturas laranjas em Minas Gerais. De acordo com o jornal, ele usou candidatos laranjas durante a campanha eleitoral do ano passado com o objetivo de amealhar uma fatia maior dos recursos públicos destinados ao financiamento eleitoral.

Após o filho do presidente Carlos Bolsonaro, vereador do Rio, dizer nas redes sociais, na quarta-feira, que Bebianno havia mentido ao dizer ao jornal O Globo que conversou com Bolsonaro na terça-feira (12), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência voltou a afirmar que falou com o presidente.

 

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