Sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 20 de fevereiro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Em meio ao debate sobre alternativas para aumentar a receita previdenciária dos Estados, o governador Eduardo Leite defendeu ontem, em conversa com o presidente do BNDES, Joaquim Levy, no Rio de Janeiro, que o teto de 14% na contribuição dos vencimentos dos servidores possa ser ampliado em períodos de déficit. No Rio Grande do Sul, os servidores ativos e aposentados já descontam 14% a título de contribuição previdenciária. A alteração precisaria de uma mudança no texto da Constituição.
Na Câmara, 73% a favor da reforma da Previdência
Não deixa de ser expressivo o resultado de uma consulta realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, junto a deputados federais, sobre o ânimo que precede a votação da reforma da Previdência. A pesquisa indica que 73% dos deputados federais acham que este é o melhor momento para discutir e aprovar a reforma da Previdência. Dos 233 deputados ouvidos, 24,6% são contra a proposta.
Protesto da esquerda: 30 pessoas e dois cachorros
O alardeado protesto que um grupo de pessoas com filhos matriculados no Colégio Marista Nossa Senhora do Rosário pretendia realizar ontem em favor de pautas como “Lula Livre”, resultou em fiasco. O autodenominado movimento “Mães e Pais pela Democracia”, conseguiu arregimentar na Praça São Sebastião, em Porto Alegre, cerca de 30 pessoas e dois cachorros.
Sistema S vive momento delicado
Com um histórico de ações sociais relevantes em vários Estados do País, porém convivendo com denúncias graves em algumas unidades, o chamado Sistema S vive momento crucial. O governo quer mexer nas regras. Ontem, um fato negativo abalou a imagem do sistema, com a fulminante ação da Polícia Federal dentro da Operação Fantoche, que prendeu o presidente da poderosa CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson de Andrade. A CNI é responsável pela representação da indústria do Brasil e o órgão máximo do sistema sindical patronal da indústria.
Recado ao governo
A disposição do presidente Jair Bolsonaro de mudar a velha prática do toma lá dá cá com deputados e senadores, trocando votos por cargos, recebeu ontem um recado da Câmara dos Deputados. Foi com a aprovação de um projeto que susta os efeitos do decreto editado pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, em janeiro, que ampliou a funcionários comissionados e de segundo escalão o poder de impor sigilo a documentos públicos. O texto foi aprovado por votação simbólica. O governo ainda tem uma segunda chance de reverter a derrota: o texto, que segue agora para votação do Senado.
Número que sinaliza descontentamento
Antes da votação simbólica, ficou evidente o tamanho da insatisfação dos deputados federais com o governo: por 367 votos a 57, eles aprovaram regime de urgência para o projeto de lei que foi logo a seguir aprovado, sustando o decreto de Hamilton Mourão.
Marchezan já tem maioria na Câmara
O líder do governo na Câmara de Porto Alegre, Mauricio Pinheiro, já percebeu que existe maioria suficiente para aprovar o projeto que altera pontos do estatuto dos servidores e retira penduricalhos. O próximo passo será acelerar a tramitação do projeto nas comissões, para levá-lo o mais rápido possível para votação em plenário.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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