Por Redação O Sul | 25 de fevereiro de 2019
Em se tratando de moda, o tapete vermelho do Oscar foi marcado por um alto índice de acertos. E, para deixar a festa mais animada, alguns poucos e deliciosos exageros.
Glenn Close, aos 71 anos, usou um vestido dourado que pesava cerca de 20 quilos. Ao site “The Cut”, ela falou que se sentia intimidada pelo peso do vestido e que não estava malhando para se preparar para o “desfile”. “Provavelmente, vai me matar”, brincou ela
Lady Gaga, que frustrou as expectativas de quem achava que ela vestiria um look performático, como fez em grande parte de sua carreira, usou um “pretinho básico” acompanhado de um diamante de 128 quilates.
A pedra amarela principal da joia foi descoberta há 141 anos, na África do Sul, e Gaga foi a primeira estrela a usá-la depois de Audrey Hepburn, que colocou o colar da Tiffany em 1961 para fotos promocionais de “Bonequinha de luxo”. Quanto vale o adorno? Vamos ficar devendo, porque, segundo a própria marca, ele “não tem preço”.
Num evento em que todos os holofotes costumam se voltar para as mulheres (elas ainda têm de responder a perguntas de apresentadores de TV sobre “o que estão usando”), um homem conseguiu dominar os flashes por boa parte do desfile que aconteceu na porta do Teatro Dolby, em Los Angeles.
O ator e cantor Billy Porter, atualmente no elenco da série “Pose”, misturou smoking e vestido de gala num look único, que estraçalhou qualquer monotonia. “Queríamos quebrar barreiras”, disse o estilista Christian Siriano, responsável pela criação. “Se você vai fazer um smoking, não pode ser só um smoking. Tem que ser um acontecimento. Eu acho que nunca um homem usou um vestido no tapete vermelho do Oscar.”
Billy, que faz parte do elenco da série “Pose”, foi ao prêmio com o marido, Adam Smith, e recebeu homenagem do estilista responsável pelo look. “O momento mais divino”, escreveu Siriano, no Instagram. Billy precisou de ajuda para desfilar o modelito para que os fotógrafos pudessem fazer cliques.
Para quem adora uma lista de tendências, a desse Oscar teve três fortes integrantes. A primeira foi o rosa shocking, que tem tudo para ser a cor da vez, com aval de Angela Basset (“Pantera negra”) e de Gemma Chan (“Podres de rico”). Depois vieram os babados, belissimamente trabalhados nas roupas de Marina de Tavira (“Roma”), Linda Cardellini (“Green book: o guia”) e Jennifer Hudson (intérprete da música “I’ll fight”, do documentário “RGB”, indicada ao prêmio de melhor canção original).
Por fim, o brilho em larga escala, que veio nas roupas de Glenn Close, Brie Larson, Emma Stone e Jennifer Lopez. Essa última, aliás, na hora de apresentar um dos prêmios, deixou muito telespectador desconcertado com o reflexo dos bordados. Mas, afinal, de que adianta ir a um Oscar e não aparecer um pouco? A concorrência é grande.
