Domingo, 17 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de março de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Chega a R$ 207 milhões o custo da duplicação da rodovia BR-116 entre o municípios gaúchos de Guaíba e Tapes, que terá ritmo acelerado a partir do final do feriado de carnaval. As obras foram assumidas pelo 1° Batalhão Ferroviário, dentro da denominada “Operação Guaíba”.
Serão 50,8 quilômetros de duplicação. O trecho se achava sob responsabilidade do Consórcio Constran S.A., do Grupo UTC, que precisou abandonar o contrato após envolvimento na Operação Lava-Jato.
O teor do contrato
O contrato oficial firmado entre o Exército e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre) indica: “A duplicação da rodovia tem por finalidade aumentar o escoamento de transporte rodoviário até o Porto do Rio Grande. Ao longo da implantação, serão executados os serviços de terraplanagem, obra de água corrente, pavimentação, drenagem superficial, obra de arte especial e meio ambiente”.
Desafio do governo: cortar mais R$ 530 milhões
O governo do Estado se propôs a um novo desafio: reduzir em R$ 530 milhões as despesas de custeio da administração pública previstos no Orçamento de 2019. E anuncia um pente-fino nos gastos relacionados à manutenção geral dos órgãos. Para 2019, está previsto no item “Outras Despesas Correntes” um total de R$ 19,9 bilhões, porém este não pode ser alterado, pois se refere a compromissos com pessoal, tributos e convênios.
O caso de assédio em Arroio do Sal
No retorno do feriadão do carnaval, a Câmara Municipal de Arroio do Sal, no Litoral Norte, terá que dar uma resposta firme e se posicionar sobre a denúncia de uma ex-assessora parlamentar que acusa o vereador José Deoclides Nunes da Silveira, o “Cridão” (PP), por assédio sexual e moral. Ela registrou boletim de ocorrência (nº 1.798) na Delegacia de Polícia da cidade e também encaminhou denúncia ao Ministério Público e ao próprio Legislativo local, por quebra de decoro parlamentar.
Polícia adota primeiras providências
Na área policial, o delegado Adriano Koehler Pinto, após receber um pen-drive com diversos áudios explicitando os atos do vereador, determinou que ambos (assessora e parlamentar) fossem ouvidos. As várias gravações de áudio apresentadas demonstram um assédio grosseiro em diversas oportunidades. A assessora, que atuava no gabinete de “Cridão”, perdeu o emprego: foi exonerada do cargo.
Onde a lei funciona
Uma brasileira, provavelmente imaginando se encontrar em um país onde as leis são frouxas, foi presa por arrancar um boné pró-Trump da cabeça de um homem no Estado norte-americano de Massachusetts. Ela agora corre o risco de ser deportada.
A vez do crédito para empresas
É positiva a informação de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, determinou estudos para elaboração de um pacote de medidas destinadas a facilitar a concessão de crédito às empresas. A ideia pode prosperar, no momento em que os técnicos da Secretaria de Politica Econômica definirem formas de flexibilizar e simplificar a exigência de garantias, criando-se um mecanismo de avaliação da receita projetado como lastro das operações.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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