Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de março de 2019
O Plástico Verde da Braskem passará a ser usado na fabricação de pulverizadores da Guarany, produtora de máquinas para aplicação de defensivos agrícolas e de equipamentos para o agronegócio. A resina, que tem como matéria-prima a cana-de-açúcar, será usada nos produtos da linha Katu, que a Guarany está lançando para reforçar seu portfólio de produtos sustentáveis.
A linha, que conta com os pulverizadores de alta pressão de 5 L, compressão prévia de 1,2 L e 7,6 L, alavanca de 10 L, além dos modelos Multisprayer de 500 ml e Export de 350 ml, feitos com a resina renovável, já estão disponíveis para o mercado. Os equipamentos são voltados para jardinagem e terão como diferencial o selo I’m green™, identificando os produtos.
“Sempre tivemos o compromisso com a sustentabilidade como um dos principais pilares da nossa operação. Instituímos medidas e incentivamos condutas ecologicamente corretas por todos os colaboradores e no desenvolvimento de produtos, o que nos proporcionou, entre outros reconhecimentos, as certificações ISO 9001 e ISO 14001 no Brasil. Aplicar o Plástico Verde da Braskem na linha de equipamentos para jardinagem reforça a estratégia de inovação de nossos produtos e boas práticas ambientais”, afirma Ronaldo Callmann, gerente de Novos Produtos da divisão Equipamentos da Guarany.
Um dos principais diferenciais do Plástico Verde é sua contribuição para a redução da emissão dos gases do efeito estufa na atmosfera, ao capturar 3,09* toneladas de gás carbônico para cada tonelada produzida durante seu processo produtivo. Por ser 100% reciclável, o CO2 que é capturado em sua produção permanece fixado durante todo o ciclo de vida do produto final.
Atualmente, mais de 150 marcas mundo afora já adotaram o Plástico Verde em embalagens e produtos para os mais diversos segmentos, como embalagens para o setor alimentício, higiene pessoal e bens duráveis. Com as mesmas propriedades, desempenho e versatilidade do polietileno de origem fóssil, a resina renovável pode ser utilizada nas mesmas cadeias produtivas do plástico e da reciclagem convencionais.
“A proposta da linha Katu está alinhada com o propósito do Polietileno Verde, que atende uma demanda cada vez maior do consumidor por soluções inovadoras e sustentáveis. Por esse motivo, a adoção do biopolímero tem crescido em todo o mundo, estando presente em mais de 150 marcas na Europa, Estados Unidos, Ásia, África e América do Sul”, reforça Gustavo Sergi, diretor de Químicos Renováveis da Braskem.
A Braskem produz polietileno de origem renovável desde 2010, no Polo Petroquímico de Triunfo (RS). Com capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano, esta é a maior unidade industrial de eteno derivado da cana-de-açúcar do planeta.
O desenvolvimento do Plástico Verde e o incentivo ao seu uso são ações alinhadas com o compromisso da Braskem para promover a sustentabilidade na cadeia do plástico. Em novembro de 2018, a empresa definiu uma série de iniciativas globais para impulsionar a Economia Circular, entre eles, realizar parceiras com os clientes na concepção de novos produtos para ampliar e facilitar a reciclagem e a reutilização de embalagens plásticas. O “Posicionamento da Braskem em Economia Circular” pode ser acessado no site: www.braskem.com/economiacircular
*Estudo de ACV conduzido pela ACV Brasil em 2018, do berço ao portão.