Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 26 de março de 2019
Em um compromisso fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi ao cinema na manhã desta terça-feira (26), antes de iniciar os seus compromissos de trabalho. Ele foi à sessão com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para a pré-estreia do filme “Superação, o Milagre da Fé”, em um shopping na capital federal.
A presença do presidente na sessão de cinema foi uma sugestão da primeira-dama, que é evangélica e atuava como tradutora de libras na sua igreja. Bolsonaro e Michelle chegaram ao cinema por volta das 9h, e a atração foi apenas para convidados. Como havia na plateia jovens surdos, o filme foi adaptado.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, também acompanhou a sessão. Segundo ela, o filme foi “espetacular”, e o casal presidencial se emocionou. “É um filme totalmente inclusivo. Cinema cheio de surdos, surdos se emocionando. Mãe surda com filho surdo podendo assistir a um filme”, disse a ministra, que acrescentou que compareceu a convite da primeira-dama.
Inspirado em uma história real, o filme de produção americana conta a história de John Smith, 14 anos , que se afogou no lago St. Louis, nos Estados Unidos, e foi considerado morto ao chegar no hospital. A sua mãe, Joyce Smith, inicia orações para que o filho sobreviva e acontece um milagre.
Segundo a agenda oficial, logo após o cinema, o presidente tinha, às 11h30min, uma reunião com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Às 14h30min, estava marcada uma reunião do conselho do governo e, às 17h, a agenda registrava um encontro com um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Arolde de Oliveira (PSD-RJ).
A avaliação positiva do governo Bolsonaro na Presidência caiu 15 pontos percentuais desde o começo do mandato do militar, segundo levantamento do Ibope divulgado na semana passada. De acordo com o instituto, 34% dos brasileiros consideram o governo Bolsonaro ótimo ou bom. Esse número era de 49% em janeiro e de 39% em fevereiro. Ao mesmo tempo, o percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo aumentou 13 pontos percentuais: de 11% em janeiro para 24% em março.
O presidente enfrenta uma crise com o Poder Legislativo para a tramitação da reforma da Previdência. O último fim de semana foi marcado por trocas de declarações ríspidas entre Bolsonaro e Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados, em torno da tramitação da reforma da Previdência.