Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de abril de 2019
O presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem no seu perfil no Twitter parabenizando os policiais militares que mataram 11 criminosos durante uma tentativa de assalto a dois bancos no município de Guararema, em São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (04).
Antes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro também havia publicado um tuíte agradecendo aos agentes por “defenderem a sociedade e anteciparem a ida dos assaltantes para o inferno”.
Mais cedo, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que os policiais que participaram da operação serão homenageados na próxima quarta-feira (10). “Estão de parabéns os policiais que agiram e colocaram no cemitério mais dez bandidos”, disse.
Os 11 bandidos morreram após trocarem tiros com os policiais militares. Um criminoso foi preso por equipes do Comando e Operações Especiais. De acordo a Polícia Civil de São Paulo, cerca de 25 criminosos se preparavam para explodir caixas eletrônicos quando foram surpreendidos pelos policiais e, na tentativa de fuga, dispararam contra as equipes. Houve perseguição e troca de tiros em diferentes pontos da cidade.
Durante a fuga, parte dos criminosos chegou a fazer reféns em uma residência, mas a Polícia Militar conseguiu libertá-los. Foram apreendidos pelo menos sete fuzis, quatro pistolas, duas armas calibres 12, explosivos e coletes balísticos. Não há informações se os bandidos conseguiram roubar algo dos bancos invadidos.
Fuzil
Na viagem oficial que fez a Israel, o presidente Jair Bolsonaro publicou em uma rede social uma fotografia na qual estava empunhando um fuzil. No post, ele defendeu a “liberdade” de os cidadãos se armarem e criticou as leis de desarmamento.
Capitão reformado do Exército, o presidente afirmou na internet que “o que torna uma arma nociva depende 100% das intenções de quem a possui”. Desde que era deputado federal, Bolsonaro é um crítico do Estatuto do Desarmamento, que, segundo ele, impõe regras muito rígidas para a posse de armas. Durante a sua carreira parlamentar, ele defendeu reformular a legislação a fim de facilitar o uso de armas pelos cidadãos.
“Defendo a liberdade, com critérios, para cidadãos que querem se proteger e proteger suas famílias. Leis de desarmamento só funcionam contra aqueles que respeitam as leis; quem quer cometer crimes já não se preocupa com isso”, escreveu Bolsonaro.
Em janeiro, 15 dias após tomar posse na Presidência da República, Bolsonaro assinou um decreto que flexibilizou a posse de armas de fogo. A medida era uma das promessas de campanha do presidente.