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Brasil “O governo não é refém de ninguém”, diz porta-voz sobre ameaças de greve dos caminhoneiros

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Otávio do Rêgo Barros (foto) se recusou a comentar críticas de Carlos Bolsonaro. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O porta-voz do presidente Jair Bolsonaro, general Otávio do Rêgo Barros, disse que o governo tem preocupação intensa de encontrar o equilíbrio com o movimento dos caminhoneiros, mas se recusou a divulgar se havia o temor de novas greves e paralisações. Segundo Rêgo Barros, estudos de inteligência do Planalto jamais serão divulgados. Questionado se o presidente Bolsonaro estaria “refém” dos caminhoneiros ao pedir que a Petrobras cancelasse o aumento do preço do diesel, o porta-voz rebateu: “o presidente não é refém de ninguém”.

Barros destacou que o governo já tem apresentado algumas ações à categoria, como o cartão-caminhoneiro, e disse que essas medidas “demonstram que estamos do lado da sociedade e os caminhoneiros são parte da sociedade”. O porta-voz ainda afirmou que sabe se o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi consultado ou informado por Bolsonaro sobre a interferência do governo, que pediu que a Petrobras voltasse atrás na decisão de aumentar o diesel em 5,7%. “Na quinta-feira [11], o presidente conversou com o presidente da Petrobras”, disse. “O presidente não me comentou se fez alguma comentou se fez alguma conexão ou ligação com ministro Paulo Guedes”.

Sobre a queda de valor de mercado da estatal, que nesta sexta-feira perdeu mais de R$ 32 bilhões após a decisão do governo de pedir pela suspensão do aumento, o porta-voz afirmou que o governo vai trabalhar para “retomar o voo de forma sustentável”. O porta-voz repetiu que Bolsonaro precisa conhecer os detalhes das decisões técnicas e que “conhecer não significa ingerir na política de preços da Petrobras”.

Em agenda no Amapá, nesta sexta-feira (12), Bolsonaro admitiu a intervenção, mas negou que seja intervencionista. “Eu liguei para o presidente [da Petrobras] sim, eu me surpreendi com o reajuste de 5,7%, mas eu não vou ser intervencionista”, disse. Bolsonaro convocou funcionários da petroleira para conversar na próxima terça-feira para esclarecer a política de preços adotadas. Ele reiterou que não entende de economia, mas disse que quer “os números” para entender o aumento. Ele questiona o porquê de o aumento ficar acima da inflação, projetada para 5% em 2019, e citou os caminhoneiros para justificar a decisão. “Não sou economista, já falei que não entendia de economia, quem entendia afundou o Brasil, tá certo?”, afirmou.

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