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Brasil “Cabe à Polícia Federal apurar”, disse o líder do partido de Bolsonaro na Câmara dos Deputados sobre a acusação de ameaça de morte a deputada

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Alê Silva já adiantou que não quer acordo. (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados)

O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), disse neste domingo (14) ao jornal O Globo que o seu partido deve esperar a investigação da PF (Polícia Federal) sobre a acusação de ameaça de morte à deputada Alê Silva (PSL-MG) para tomar qualquer providência. A parlamentar afirmou no sábado (13) que o colega do PSL e ministro do Turismo, Marcelo Ávaro Antônio, fez ameaças contra sua vida em duas ocasiões, com transmissão de recados por políticos.

Waldir ressaltou que a competência para avaliar o caso na legenda deve ser do presidente nacional do PSL, Lucino Bivar, mas defendeu uma investigação para evitar qualquer tipo de julgamento indevido. Bivar não retornou o contato. O ministro, também eleito deputado federal, está no centro do escândalo de candidaturas laranjas do PSL.

“O ministro foi eleito deputado, mas neste momento está no ministério, enquanto e a outra deputada está na Câmara. Temos uma situação em que nós temos que verificar quem tem a verdade. E isso vamos ver na apuração dos fatos. Não é o PSL que tem que fazer. Houve um problema que começou no diretório de Minas e não foi resolvido nada por lá. Agora, cabe à Polícia Federal apurar. Aí, depois da investigação, alguma coisa pode ser feita. Não queremos prejulgar”, diz Waldir.

Alê fez a acusação em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”. Em entrevista ao GLOBO, a deputada reiterou a mesma denúncia, disse que o ministro comunicou por via indireta sentir “ódio mortal” por ela e afirmou já ter sido xingada por Álvaro em ligação feita na madrugada. Segundo Alê, o ministro “usa” o presidente Jair Bolsonaro, que resiste em demiti-lo do cargo.

“Eu de fato me sinto ameaçada, pelos últimos acontecimentos. Ele (o ministro) não fala diretamente comigo. Essas pessoas não usam mais telefone, têm medo de estar grampeadas. Então mandam interlocutores. Um viajou 216 quilômetros para me falar pessoalmente, pedir para eu não levar adiante mais nada, que o ministro já estava ciente que fui eu que entreguei informações para denúncia ao Ministério Público. E que ele estava com ódio mortal de mim, que se eu soubesse de mais alguma coisa, que era para eu ficar quieta”, afirmou a deputada.

Segundo a acusação feita por Alê, que está em seu primeiro mandato na Câmara, a ameaça feita pelo ministro do Turismo é uma reação às acusações relacionadas a um suposto esquema de candidaturas laranjas de mulheres pelo PSL. A deputada reuniu informações sobre o caso e entregou a uma associação de sua região, para que fossem repassadas ao Ministério Público. O incômodo do ministro diz respeito a essa iniciativa, conforme a parlamentar. O titular do Turismo comanda o PSL em Minas.

 

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