Por Redação O Sul | 19 de abril de 2019
Segundo um estudo divulgado pelo Ipea esta semana, a desigualdade salarial aumentou entre brancos e negros em 5 anos, o estudo também apontou uma diminuição geral nos rendimentos dos trabalhos de 2016 e 2017 no Brasil. De acordo com o radar do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), pessoas brancas recebiam uma renda R$ 726,93 maior que a população negra em 2012, a diferença subiu para R$ 767,84 em 2017.
O estudo detalha os indicadores de desenvolvimento humano no Brasil, levando em conta renda, educação e longevidade. É possível consultar os dados do IDH-M por cidade, estado e região metropolitana no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. A desigualdade entre os grupos caiu ligeiramente entre 2016 e 2017 que foi impulsionada pela diminuição de renda dos brancos (de R$ 1.837,30 para R$ 1.780,60) e de aumento da renda da população negra (R$ 996,13 para R$ 1.012,76) no mesmo período.
Dessa forma, em 2017, os brancos possuíam renda quase duas vezes maior que dos negros. Segundo estudos realizados pelo Ipea, ao todo a renda do trabalho para o agregado de cor e sexo ficou menor em 2017. sendo puxada pela redução de R$ 842,04 para R$ 834,31, recuo de 0,9% em relação ao ano anterior. O instituto, também, aponta que a queda dos salários veio acompanhada da manutenção da desigualdade de renda calculada pelo índice de Gini.
“A proporção de pessoas vulneráveis à pobreza cresceu 0,5 ponto percentual em 2017, atingindo 25% da população brasileira” indica o Ipea.
