Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de abril de 2019
Parece que a Apple vai realizar um dos sonhos dos desenvolvedores: unificar suas plataformas. De acordo com o site Bloomberg, a empresa planeja, até 2021, combinar iPhone, iPad e Mac, de modo que os apps criados para um sistema rode em todos os outros. Além e facilitar a criação de apps, a medida quer também estimular o desenvolvimento de novas ferramentas e assim aumentar a receita da empresa. Segundo a publicação, o plano tem o codinome “Marzipan” e, até o fim do ano, a Apple deve lançar um novo kit de desenvolvimento que permitirá integrar iPads e Macs.
“Os desenvolvedores ainda precisarão enviar versões separadas do aplicativo para as lojas de aplicativos do iOS e Mac, mas o novo kit significará que eles não precisam escrever o código do software subjacente duas vezes”, afirmaram as fontes do Bloomberg. Em 2020, o mesmo deve acontecer com os apps de iPhone, para que no ano seguintes todos os aplicativos possam ser integrados.
A divisão de serviços é estratégica para o crescimento da Apple. Novos apps geram oportunidade de receita para a empresa, tanto em compras quanto em possíveis assinaturas relacionadas aos aplicativos. A Apple não quis comentar o assunto, mas afirmou que não combinará iOS e macOS em um único sistema operacional. Porém, não é mistério que a empresa trabalha para integrar-se em termos de hardware. Embora iPhones e iPads sejam equipados com processadores Apple, os Macs usam chips da Intel – um modelo que a empresa planeja mudar já em 2020.
Antes de descontinuar o Windows Phone, a Microsoft chegou a lançar uma plataforma universal para desenvolvimento de apps. No caso do Google, alguns dos apps de Android rodam também no sistema operacional Chrome OS.
Processo
Uma ação coletiva criada no estado da Califórnia está processando a Apple por um suposto defeito no botão liga/desliga nos modelos 4, 4S e 5 do iPhone, que trazem o botão de energia no topo do dispositivo, à direita. De acordo com a ação, a Apple sabia que eles poderiam apresentar defeito com o passar do tempo devido a um erro de projeto, mas preferiu lançar os aparelhos no mercado assim mesmo.
Os reclamantes consideram que a ação judicial é legítima e viável, uma vez que um defeito no botão liga/desliga do iPhone pode deixá-lo praticamente inutilizável. Em alguns aparelhos, o botão parou de funcionar completamente, em outros, ele ficou emperrado, dificultando seu acionamento.