Sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de abril de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Levantamento do Paraná Pesquisas encomendado pelo site Diário do Poder indica que na capital do Brasil 57,3% dos eleitores aprovam o governo Jair Bolsonaro (PSL), contra 35,9% que o desaprovam. Isso mostra que a aprovação do presidente no Distrito Federal aumentou 2,2 pontos em relação a sua eleição de 2018, quando obteve 55,1% dos votos. Sua desaprovação é hoje 8,9 pontos menor que a votação obtida pelo candidato do PT Fernando Haddad (PT), no DF: 44,8%.
Avaliação em alta
O governo Bolsonaro é ótimo para 12,8% do DF e bom para 26,1%, superando avaliações péssimas e ruins, 11% e 16,4%, respectivamente
Voz da experiência
O presidente obteve o seu melhor resultado entre quem tem 60 anos ou mais: 59,7%. O menor é entre quem tem 45 e 59 anos com 53,5%.
Surpresa
Notoriamente mais bem avaliado entre o público masculino com 61,2%, Bolsonaro subiu entre as mulheres e a aprovação feminina é de 53,9%.
Metodologia
O Paraná Pesquisas ouviu 1.542 eleitores entre os dias 22 e 26 de abril no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,5% para mais ou menos.
Procurador pede que TCU anule eleição na CNC
O procurador do Ministério Público de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira, apresentou parecer pedindo ao TCU (Tribunal de Contas da União) que anule a eleição para a diretoria da CNC (Confederação Nacional do Comércio), ocorrida em setembro do ano passado. O empresário José Roberto Tadros foi eleito presidente após quase 40 anos de mando de Antonio Oliveira Santos. O procurador mandou ainda que a CNC se adeque a princípios de moralidade, isonomia etc.
Imóveis à beira-mar
Júlio Marcelo criticou a decisão de nova diretoria de gastar R$24,5 milhões em dois imóveis para hospedar diretores no Rio de Janeiro.
A firma é rica
A CNC é uma das entidades mais ambicionadas, com orçamento anual superior a R$10 bilhões. E com R$1,2 bilhão, limpos, em caixa.
Sem jurisprudência
A CNC afirma que o TCU não pode intervir em sindicatos e promete fazer representação contra o procurador por atuar de ‘forma criminosa’.
Mineiro invisível
Ex-quase presidente eleito em 2014, Aécio Neves (PSDB-MG) votou 38 vezes no plenário da Câmara e só fez um único discurso. Exerce, como poucos, a habilidade de sumir quando se vê enrolado em escândalos.
Gurubu faz sucesso
Alguns dos militares que trabalham no Palácio do Planalto somente se referem ao polemista Olavo de Carvalho como “Gurubu”, Acham a maior graça. Mas é apenas nome de uma árvore usada em carpintaria.
Porta de saída
O ministro Osmar Terra (Cidadania) tem sido citado para disputar pelo MDB a prefeitura de Porto Alegre, em 2020. Bem avaliado como deputado, revelou-se gestor aplicado e eficiente como ministro.
Duas décadas de fraudes
O presidente do INSS, Renato Vieira, confirmou que há 3 milhões de processos com indícios de fraude no órgão, mas o INSS só consegue analisar 150 mil por ano. Nesse ritmo, o pente fino só acaba em 2040.
Pai dos burros
Na CPI de Brumadinho, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) adotou o bordão: “O depoente teve uma atitude zânia”. E emenda: “Você sabe o que é zânia?” Algum gaiato respondeu: “Consulta o dicionário”.
Assim não dá
O partido Cidadania indicou o deputado Alex Manente (SP) para a comissão especial da reforma da Previdência na Câmara. “Previdência que custa mais que saúde, segurança e educação juntas”, diz Manente.
Esforço único
A estridente deputada Erika Kokay (PT-DF) faz silêncio constrangedor sobre sua condição de ré, na Justiça Federal, acusada de ter um “Queiroz” para chamar de seu. O indivíduo tomava parte do salário da assessoria para depositar na conta da deputada. Esses petistas…
Vitórias dos autistas
A Câmara aprovou dois projetos de Célio Studart (PV-CE) sobre TEA (Transtorno do Espectro Autista): um dá prioridade à tramitação de processos judiciais, o outro cria a carteira de identificação dos autistas.
Pensando bem…
… se feriado segunda ou sexta engorda o fim de semana de todos, quando cai na quarta, como na próxima, garante uma semana de folga para os políticos.
PODER SEM PUDOR
Papel de deputado
Paulo Lustosa era deputado federal pelo Ceará quando foi procurado por um prefeito. Ele queria resolver “um problema urgente” e estendeu um papel. Lustosa leu e se espantou com o teor da pretensão. “Mas isto é ilegal, infelizmente não será possível”. O prefeito torceu o nariz, indignado. “Se fosse legal, eu não precisaria de deputado…”
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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