Sábado, 01 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de abril de 2019
* Matéria em atualização
Os principais governos e autoridades mundiais se manifestam sobre a crise na Venezuela, acirrada nesta terça(30), após o presidente interino, Juan Guaidó, convocar o povo às ruas.
ESTADOS UNIDOS:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, opositor do governo de Maduro, se manifestou no Twitter. “Os Estados Unidos estão com o povo da Venezuela e sua liberdade”, escreveu Trump. Em março, o presidente norte-americano chegou a sugerir a possibilidade de uma intervenção militar no país sul-americano.
Mike Pompeo, secretário de Estado, publicou: “Hoje o presidente interino Juan Guaidó anunciou o começo da Operação Liberdade. O governo dos EUA apóia totalmente o povo venezuelano em sua busca por liberdade e democracia. Democracia não pode ser derrotada”.
O senador pela Flórida, Marco Rubio, foi mais enfático: “Este é o momento para que os oficiais militares na Venezuela cumpram seu juramento constitucional e defendam o legítimo presidente interino Juan Guaidó neste esforço para restaurar a democracia.”
BOLÍVIA:
O presidente Evo Moraes, escreveu mais cedo: “Condenamos energicamente a tentativa de golpe de Estado na Venezuela, por parte da direita, submissa aos interesses estrangeiros.”
COLÔMBIA:
O presidente Iván Duque afirmou: “Fazemos um chamamento aos militares e ao povo da Venezuela para que fiquem do lado certo da história, rejeitando a ditadura e a usurpação de Maduro”.
CUBA:
O presidente Miguel Díaz-Canel ressaltou que rejeita o movimento de golpe na Venezuela, dizendo: “Os traidores que se colocaram à frente desse movimento subversivo empregaram tropas e policiais com armas de guerra em uma via pública da cidade para criar angústia e terror”.
MÉXICO:
O presidente Andrés Obrador afirmou: “Desejamos que haja diálogo, que se respeitem os direitos humanos, que não se aposte na violência em todos os países do mundo”.
ARGENTINA:
O presidente Mauricio Macri publicou uma série de mensagens dizendo que “acompanha a luta do povo venezuelano para recuperar sua liberdade.”
UNIÃO EUROPÉIA:
Maja Kocijancic, porta-voz de relações exteriores, tuitou: “Reitero a posição que mantemos há muito tempo de pedir por novas eleições”.
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS:
O secretário-geral, Luis Almagro, se manifestou, dizendo que: “É necessário o mais pleno respaldo ao processo de transição democrática, de forma pacífica”.
PARLAMENTO EUROPEU:
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, escreveu que é “Um dia histórico para o retorno da democracia e da liberdade à Venezuela.”
ESPANHA:
A porta-voz do governo de Pedro Sánchez declarou: “Desejamos com todas nossas forças que não haja derramamento de sangue”, além de mencionar que “Apostamos na celebração imediata de um acordo para a realização de eleições para a escolha de um novo presidente”. A ministra da Educação ainda afirmou que a “Espanha não apoia nenhum golpe militar”.
REINO UNIDO:
O porta-voz da primeira-ministra britânica Theresa May falou, em nome do governo: “Nosso foco está numa resolução pacífica da crise e na restauração da democracia venezuelana. Os venezuelanos merecem um futuro melhor, eles sofreram o suficiente e o regime de Maduro deve acabar”.
Confira as postagens que deram início aos conflitos desta terça-feira:
O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, convocou: “Povo da Venezuela, iniciou o fim da usurpação. Me encontro entre as principais unidades militares da nossa Força Armada, dando inicio a fase final da Operação Liberdade”.
O ministro da Defesa de Nicolás Maduro, Vladimir Padrino, disse: “São uns covardes. Nos manteremos firmes em defesa da ordem constitucional e da paz da República, assistidos pela lei, razão e história. Leais sempre, Traidores nunca”.